O jogo de sábado, entre o já rebaixado Atlético GO e um Santos que nada mais almeja no campeonato brasileiro, tinha tudo para ser um fracasso técnico e de público. A começar pela escolha do estádio, o pequenino Bezerrão (mais adequado seria alcunha-lo Bezerrinho), nos arrabaldes de Brásilia, a cidade-satélite de Gama.
Em que pese isso tudo, os preços foram clamorosamente aumentados, fora do alcance de boa parte do público que freqüenta nossos estádios. E, para satisfação dos organizadores, o público compareceu em bom número, atraido pela presença de Neymar. Fosse um teatro, e os anuncios diriam “Show de Neymar”.
Em campo, porém, o tal show não aconteceu. Neymar, muito bem marcado, pouco apareceu. Correu, se empenhou, mas com pífios resultados,a não ser uma ou outra jogada que fazia supor estar se escondendo, dentro daquela camisa 10 que foi de Pelé, um ótimo jogador.
Nessas condições, entendo que seria muito simpático, por parte dos organizadores, devolver o preço pago pelos ingressos. Como às vezes acontece em outros setores do show-business quando, por razões diversas, o grande astro não consegue estar presente…
O show que não houve
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