
Corolla Cross híbrido flex feito no Brasil e apresentado na Indonesia International Auto Show em 2023 (Foto: Divulgação/Toyota)
Um estudo conjunto da Anfavea e do Boston Consulting Group revelou que o Brasil possui a menor pegada de carbono na fabricação de veículos, especialmente por seus automóveis flex a etanol, que emitem menos CO₂ ao longo da vida útil do que veículos elétricos chineses devido a uma matriz energética amplamente renovável e investimentos em biocombustíveis.
A análise indica que veículos elétricos variam em impacto ambiental conforme o país de fabricação e abastecimento, sendo mais sustentáveis no Brasil, cuja matriz energética é limpa. Para veículos pesados, os biocombustíveis continuam eficientes em rotas longas.
O estudo também destaca que quase metade das emissões de veículos elétricos ocorre na produção e descarte de baterias, enquanto os veículos a combustão liberam mais durante o uso.
Por fim, a Anfavea ressaltou que o Brasil já possui tecnologia própria para uma mobilidade mais sustentável, e que a descarbonização não depende de modelos importados, incentivando a valorização da liderança nacional e a melhoria de toda a cadeia produtiva.
