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Fórmula 1

GP da Itália: “Hoje não! Hoje não! Hoje sim…”

por Roberto Takaki 08/09/2025
por Roberto Takaki 08/09/2025
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GP Italia 2025 - Norris e Piastri

Lando Norris e Oscar Piastri (Foto: Reprodução/F1.com)

A troca de posições entre Oscar Piastri e Lando Norris no GP da Itália, vencido por Max Verstappen ontem, reabriu a velha polêmica das ordens de equipe e como elas afetam a competição e o espetáculo na Fórmula 1

Eu não pretendia escrever nada sobre o GP da Itália (apesar da vitória soberba e inquestionável de Max Verstappen) mas, depois de acompanhar a narração sincera e sem filtros politicamente corretos de Odinei Edson pela rádio Band News FM, senti que precisava comentar algo a respeito do episódio mais questionável da corrida de ontem.

Verstappen, em uma apresentação soberba e irretocável, liderou praticamente desde o início e tinha uma vantagem confortável para Norris, que era seguido por seu companheiro de equipe Piastri quando, na 47ª volta, após ter trocado os pneus deste na volta anterior, a McLaren chamou Norris para também efetuar a troca e acabou fazendo um pit stop desastroso, que demorou quase 6 segundos e provocou involuntariamente a inversão de posições de seus 2 pilotos na pista.

Naquele momento eu pensei: “nossa, que sorte a do Piastri! Agora ele vai abrir mais vantagem para Norris no campeonato”. Mas, para minha surpresa (talvez nem tanta assim), logo em seguida veio a ordem da equipe pelo rádio mandando o piloto australiano devolver a 2ª posição para o inglês, que havia sido prejudicado pelo erro dos mecânicos na sua troca de pneus.

Um tanto contrariado, Piastri questionou se algo havia mudado nas regras da McLaren em relação a pit stops lentos (que supostamente não obrigam um piloto a devolver a posição para o outro), mas acabou acatando a ordem recebida pelo rádio – a qual foi dada provavelmente para evitar posteriores animosidades internas e também, creio eu, em parte para a equipe se livrar do peso de consciência pelo erro que iria mudar o resultado da corrida.

ICYMI, here's what happened with McLaren towards the end of the race 👀#F1 #ItalianGP pic.twitter.com/rnRMl6J1xs

— Formula 1 (@F1) September 7, 2025

Mais tarde, Norris escutou vaias quando se encaminhava para o pódio enquanto Piastri, mais politicamente correto impossível, declarou em entrevista que a troca de posições foi para o bem da equipe e que considerou justa a decisão.

“Pilotos-raiz” versus empregados sob contrato

Quem acompanha a Fórmula 1 desde os anos 80 como eu e viu corridas com disputas memoráveis entre verdadeiros “pilotos-raiz” sem interferência externa nenhuma, deve ter entrado em êxtase com a narração de Odinei Edson na rádio Band News FM. O narrador chamou os 2 pilotos da equipe papaia de “nutellas”, classificou Piastri como bundão e bradou (com razão) que aquilo era uma vergonha para o esporte e que a Fórmula 1 se transformara em uma mera disputa de videogame. Indignado, questionou ainda como ficariam os patrocinadores e também aqueles que pagaram ingresso para assistir a esse tipo de coisa.

Apesar de concordar em gênero, número e grau com tudo o que Odinei disse, por outro lado eu também me coloco no lugar dos pilotos e facilmente concluo que Piastri acatou a ordem sem reclamar porque muito provavelmente está sob um contrato com uma cláusula dizendo claramente que qualquer desobediência a ordens de equipe está sujeita a demissão sem direito a qualquer indenização. Além disso, quem está sentado no melhor carro do grid liderando o campeonato e recebe alguns milhões de dólares para aceitar esse tipo de cláusula seria realmente louco o suficiente para desafiar uma decisão tomada pela equipe?

Muitos criticaram a atitude de Rubens Barrichello na chegada do GP da Áustria de 2002 – naquela ocasião, o brasileiro foi obrigado a acatar a ordem da Ferrari para ceder a vitória a seu companheiro Michael Schumacher (como se este precisasse disso para vencer o campeonato) a poucos metros da linha de chegada. No Brasil, o episódio ficou famoso pela narração de Cleber Machado na Globo descrevendo esse momento (“Hoje não!!! Hoje não!!! Hoje sim…”) e inclusive o próprio público presente no autódromo vaiou de maneira sonora e virou as costas durante a cerimônia do pódio; o piloto alemão, de tão sem-graça que ficou, acabou dando o troféu de primeiro colocado e trocando de lugar com o brasileiro no pódio.

Na época, o bicampeão de F-1 Emerson Fittipaldi disse que jamais teria aceitado a ordem da Ferrari e, no lugar de Barrichello, teria seguido firme até a bandeirada da vitória. Mas será que ele ainda estaria como piloto da Ferrari na corrida seguinte ganhando seus milhões de dólares se tivesse bancado o rebelde orgulhoso? Além disso, nas equipes em que correu Emerson foi primeiro piloto; já Barrichello era segundo piloto e dizem que Schumacher ainda por cima exigia que os contratos de seus segundos pilotos contivessem uma cláusula dando preferência para ele ultrapassar quando estivesse atrás de seu companheiro na pista.

Emerson correu em uma época muitíssimo diferente dos tempos modernos. Nos anos 70 e 80, os verdadeiros donos do show eram os pilotos, que inclusive tinham muito mais força para tomar as próprias decisões pois eram eles que faziam todo o acerto do carro, a estratégia de corrida, decidiam quando trocar pneus, quanto combustível colocar, como poupar o carro. A maioria não tinha nem mesmo advogado; eles próprios discutiam e alteravam as cláusulas de seus contratos com as equipes antes de assinarem.

Não tem como comparar; hoje em dia só falta a equipe respirar pelo piloto. Eles só sentam no carro e aceleram. Até a fala deles é pré-definida e as assessoras de imprensa fiscalizam cada palavra que eles dizem em entrevistas que são pré-agendadas, com perguntas e pessoas pré-determinadas (tenho certeza que Nelson Piquet iria preferir morrer do que disputar a F-1 atual…).

Quem viu, viu!

Acho que a maior parte dos fãs de F-1 deve ter assistido o filme “Rush – No Limite da Emoção” (quem não viu, veja pois é excelente). Ele retrata a disputa entre Niki Lauda e James Hunt pelo título de 1976, justamente no ano em que o austríaco quase morreu queimado em um acidente em Nurburgring. Tempos em que não era incomum um ou mais pilotos morrerem por ano (lado negativo do esporte naquela época), mas em que eles eram os protagonistas de fato e podiam falar e fazer praticamente tudo o que quisessem dentro e fora das pistas. Até mesmo fumar, beber e ficar com mulheres, amigos e repórteres dentro do box livremente o tempo todo.

Lauda e Hunt eram de equipes diferentes, sendo o austríaco claramente mais completo e competente como piloto do que o inglês. Mas isso não diminuiu a intensidade da disputa e o campeonato só foi decidido na última prova daquele ano no Japão, inclusive com Lauda curiosamente desobedecendo uma ordem dada pela sua equipe e que não vou contar aqui para não dar “spoiler” para quem ainda não assistiu o filme. Esse era piloto-raiz!!!

Já entre Lauda e Prost em 1984, assim como entre Prost e Senna em 1988, a coisa foi diferente (quem não viu esses 2 campeonatos, veja no Youtube!). Nos 2 casos os pilotos eram companheiros na McLaren, que tinha o melhor carro do grid disparado e, além disso, quem acompanha F-1 das antigas sabe bem que tanto em 1984 como em 1988 o nível de competência dos 2 pilotos era equiparadíssimo. Além disso, em momento algum a equipe meteu o bedelho ou ousou dar qualquer tipo de ordem que interferisse no resultado da disputa entre seus pilotos. Creio que esses 2 campeonatos foram os mais emocionantes e disputados (na pista, diga-se) que vi até hoje, juntamente com o de 1986 quando 4 diferentes pilotos disputaram o título por 3 equipes diferentes até a última corrida do ano (Piquet e Mansell pela Williams, Prost pela McLaren e Senna pela Lotus. Quem não assistiu, assista!).

Tempos em que os carros dispunham de direção sem assistência hidráulica, câmbio mecânico, um botão para acionar o turbo, outro para o extintor e outro para beber água, nada além disso. No máximo um marcador digital para mostrar quantos litros de gasolina restavam no tanque e se daria para chegar até o final da corrida. E em especificação de classificação, motores que podiam chegar a 1.400 cavalos de potência como o BMW da Benetton de Teo Fabi e Gerhard Berger em 1986, sem nenhum tipo de controle de tração ou estabilidade, muito menos computadores e inteligência artificial para dar a previsão do tempo, simular a corrida, acertar o carro e definir a estratégia para os “nutellas” como ocorre hoje em dia… Como bem disse uma vez o próprio Gerhard Berger: aqueles eram carros para homens de verdade!

Pois é… Quem viu, viu! E pode se considerar um(a) verdadeiro(a) privilegiado(a) por isso, pois certas coisas de antigamente de fato seriam impensáveis e inaceitáveis na F-1 de hoje. Só faço aqui uma ressalva contra essa frescura de ficarem adiando a largada de corridas sob chuva até a pista secar quase que por completo, pois estamos falando de um esporte que envolve certo grau de risco e cuja principal atração para o público é justamente ver as disputas, ultrapassagens e a habilidade que os pilotos têm para controlar e extrair o máximo de suas máquinas seja no seco ou no molhado (Senna não teria a oportunidade de fazer algumas de suas corridas antológicas sob chuva hoje em dia… Para nossa sorte, ele competiu nos anos 80 e 90).

Do contrário, daqui a pouco não haverá mais pilotos na pista e os carros serão 100% autônomos. Ou então controlados à distância como num videogame ou como se fossem drones sem oferecer nenhum risco à integridade física dos seus jogadores/controladores, sendo movidos exclusivamente à eletricidade sem fazer ruído algum.

F1Fórmula 1ItaliaMcLarenMonzaNorrispiastri
Roberto Takaki

Roberto Takaki é administrador de empresas e advogado. Apaixonado por carros e por automobilismo, acompanha o mercado automotivo há décadas, a história e a evolução dos modelos de cada montadora no Brasil e em outros países. Gosta muito de automóveis antigos e tem como hobby a reforma e comercialização desse tipo de veículo. Também adora ler, escrever, viajar e colecionar itens ligados à história da Fórmula 1.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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