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Industria Automobilistica

Dosimetria de juro derruba mercado de veículos

por Pedro Kutney 24/09/2025
por Pedro Kutney 24/09/2025
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Concessionária de veículos

Foto: Shutterstock

Crédito caro puxa vendas para baixo e 2025 deve terminar empatado com 2024

O que diferencia remédio de veneno é a dosagem. Aplicando esta máxima da farmacologia à segunda maior taxa de juro real de mundo, praticada atualmente aqui no Brasil, a conclusão é que a dosimetria aplicada pelo Banco Central para remediar a inflação está envenenando as vendas de bens de maior valor agregado, como é o caso de veículos.

A dose do remédio venenoso que o BC injeta na economia para conter a inflação segue princípio ativo parecido com o de curar dor-de-cabeça por meio do corte radical do pescoço do paciente, mas com efeito bem mais lento, às custas da morte agonizante do crescimento econômico.

A escalada da medicação via Selic começou há quase um ano, em novembro de 2024, quando a dosagem da taxa foi aumentada de 10,75% para 11,25% ao ano, e seguiu subindo até junho passado quando chegou ao ápice dos atuais 15%.

E para o futuro próximo o BC, independente do governo e vassalo do mercado financeiro, já prometeu aos seus genuínos controladores manter a dose do veneno nas alturas por um bom tempo, no mínimo até os primeiros meses de 2026, apesar da queda pronunciada da inflação, garantindo a continuidade da felicidade daqueles que lucram com o crescimento da dívida pública.

Derretimento das projeções

Nesta trajetória de persistência de juros altos as projeções de vendas de veículos foram derretendo ao longo do ano. Em janeiro, quando a Selic já estava nas alturas de 12,25% ao ano e com promessa do BC de continuar escalando, a Anfavea, que reúne os fabricantes, esperando por um mercado menos comprador, estimou crescimento moderadamente otimista em 2025 de 6,6% sobre 2024, prevendo o emplacamento de 2,65 milhões de automóveis e comerciais leves.

Mas em agosto, diante da Selic que já estava em 15% e catapultou as taxas de financiamento de carros para a média estratosférica de 27% ao ano, a entidade se viu obrigada a revisar sua projeção para baixo, reduzindo em 1 ponto porcentual sua expectativa de crescimento, para 5,6%, o que ainda sustenta a previsão de vender quase 2,6 milhões de veículos leves este ano.

A Fenabrave, que reúne os concessionários, revisou em julho suas projeções e sustenta volume parecido de vendas e crescimento, mas promete revisar novamente os números em outubro.

O que ambas as associações admitem é que será difícil atingir os volumes de vendas projetados até o momento, pois as condições de mercado foram deterioradas pelos juros altos dos financiamentos, que não são mais capazes de diluir em suaves prestações os também altos preços dos carros, com tíquete médio que já supera os R$ 150 mil, considerando todos os modelos à venda no País.

Sinais de retração das vendas aparecem com mais força. De janeiro a agosto foram vendidos no País quase 1,6 milhão de veículos leves, uma tímida alta de 3,2% sobre o mesmo período de 2024. Em agosto o desempenho já adotou o sinal negativo: os 214,7 mil emplacamentos representaram queda de 4% sobre igual mês do ano passado e recuo de quase 7% sobre julho.

Os resultados mais recentes, portanto, apontam para desempenho pior do mercado em 2025 do que era esperado no início deste ano.

Carro Sustentável só sustenta empate

A retração das vendas em agosto ocorreu mesmo depois do lançamento do Programa Carro Sustentável, que desde 11 de julho zerou o IPI dos veículos mais baratos do mercado e barateou um pouco o custo de aquisição de 25 versões de seis modelos, hatches e sedãs pequenos de cinco fabricantes.

Segundo as contas da Anfavea as vendas destes seis modelos, em todas as versões habilitadas como carros sustentáveis, somaram quase 40 mil unidades em agosto, em crescimento de 22% sobre o mesmo mês de 2024. Já houve, portanto, uma desaceleração em relação ao avanço de 32% observado nos cerca de vinte dias de julho em que vigorou o programa, em comparação com igual intervalo do ano passado.

Mas a questão é que os quase 40 mil “carros sustentáveis” vendidos em agosto representaram 18,6% das vendas totais do mês, um volume insuficiente para impulsionar todo o mercado.

Além disso os crescimentos porcentuais vistosos das vendas dos seis modelos foram embalados pelo fraco desempenho que vêm registrando os segmentos de hatches e sedãs pequenos, nos quais se incluem os carros habilitados ao programa e isentos de IPI. Ou seja: os números cresceram muito porcentualmente porque a base de comparação era baixa.

Outro sintoma de que o carro sustentável não tem fôlego para salvar o ano é o resultado de emplacamentos na primeira quinzena de setembro: segundo a consultoria Bright a participação de mercado dos hatches – justamente os mais vendidos do Programa Carro Sustentável – caiu para 21%, abaixo dos 23,46% de agosto passado e dos 25% de setembro de 2024.

Empate com 2024

Ao que indicam os números até agora o Carro Sustentável tem poder para, no máximo, segurar a queda geral das vendas, sustentando, talvez, um empate com 2024.

Considerando o volume acumulado de oito meses, de 1,6 milhão, no último terço de 2025 será necessário vender, em cada um dos quatro meses faltantes, mais de 250 mil carros e utilitários leves para que a projeção de 2,6 milhões de unidades vendidas seja atingida.

Para se ter ideia de como está difícil alcançar este desempenho, nos últimos quatro meses de 2024, só em outubro este volume de 250 mil unidades foi alcançado. É de se imaginar que este ano, com o cenário pior, dificilmente as projeções de Anfavea ou Fenabrave serão acertadas.

O cenário mais provável é de um empate técnico com 2024, com 2,5 milhões de veículos leves vendidos. Um zero-a-zero com gosto de derrota para o juro alto que envenenou o crescimento do mercado.

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Pedro Kutney

Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel & Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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