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Industria Automobilistica

Carro Sustentável tem preços e alcance insustentáveis

por Pedro Kutney 03/09/2025
por Pedro Kutney 03/09/2025
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Programa Carro Sustentavel

Foto: Divulgação

Fabricantes retiram descontos, crédito continua caro e vendas dos modelos mais baratos perdem fôlego

Passada a euforia inicial com o Programa Carro Sustentável, lançado em meados de julho com a eliminação do IPI sobre os modelos 1.0 mais baratos do mercado, a realidade mostra que os preços e os juros dos financiamentos continuam insustentáveis para sustentar crescimento maior das vendas.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, um dos patrocinadores do programa no governo, por três fins de semana seguidos visitou pessoalmente concessionárias de diversas marcas para comprovar o esperado sucesso do Carro Sustentável, com descontos concedidos pelos fabricantes que superavam bastante a redução do imposto.

Nas lojas visitadas as notícias ouvidas por Alckmin eram de que havia dobrado a demanda pelos seis modelos incluídos no programa, enquanto números da Anfavea apontavam para alta de 16,7% nas vendas de varejo em julho, na comparação com o mesmo mês de 2024, e a Fenabrave apurou, nos onze primeiros dias úteis de agosto contra idêntico intervalo do ano passado, crescimento de 14% nos emplacamentos dos carros isentos do IPI. Foram avanços significativos em contraposição ao desempenho retraído do mercado de veículos leves.

Fechado o mês de agosto, no entanto, o desempenho do Carro Popular perdeu força. Os seis hatches mais vendidos do programa – Volkswagen Polo, Fiat Argo e Mobi, Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Renault Kwid – somaram 48,3 mil emplacamentos, em alta de apenas 1,6% sobre agosto de 2024, mas ainda assim um índice positivo diante da queda de 6,8% das vendas gerais de veículos leves na mesma base comparativa, segundo levantamento da consultoria K.Lume.

Retirada de descontos

O desempenho variou bastante de modelo para modelo. Sempre comparando agosto deste ano com o de 2024, o carro mais vendido do País e do programa registrou queda de 9,6% nos emplacamentos, provavelmente porque a Volkswagen reduziu o desconto concedido para o Polo Track de 12%, anunciado logo no início do programa, para apenas 3,2% no valor cobrado antes da isenção do IPI, fazendo o preço subir de R$ 84,4 mil para R$ 92,6 mil em setembro, conforme consta no site da fabricante.

Fiat Argo Drive AT 2026

Fiat Argo Drive AT 2026 (Foto: Divulgação/Stellantis)

Os dois Fiat no programa, Argo e Mobi, registraram crescimento expressivo da vendas de, respectivamente, 30% e 47,7%, na comparação com agosto do ano passado.

No mês passado o Argo foi vendido com bom desconto de R$ 10 mil, mas no início de setembro o valor da versão Drive 1.0, vendida por R$ 92 mil, voltou a ser quase igual ao praticado antes do Carro Sustentável, apenas 1% mais baixo.

O Mobi teve pequena alteração de apenas 2,5% no preço, acomodando praticamente só o desconto equivalente à isenção do IPI, e ficou com valores inalterados desde então, com a versão mais barata, a Like, anunciada no site da Fiat por R$ 79 mil, ou R$ 2 mil a menos do que era cobrado antes do programa.

O mesmo ocorreu com o carro mais barato do mercado, o Renault Kwid, que teve aumento de 5,3% nas vendas de agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado. Na segunda quinzena de julho o valor da versão Zen baixou apenas 2,4%, ou R$ 2 mil, e se manteve em R$ 78,7 mil no início de setembro.

Ou seja: o efeito do Programa Carro Popular no aumento das vendas dos dois carros mais baratos do mercado brasileiro foi muito mais psicológico, pois os descontos foram – e são – mínimos.

O Chevrolet Onix foi renovado recentemente e seus valores são os mais altos dentre todos os hatches habilitados no Carro Sustentável. Em 1º de setembro a versão mais barata 1.0 do modelo estava anunciada no site da fabricante, na concessionária Carrera da Lapa, em São Paulo, por R$ 101,7 mil, com desconto promocional informado de R$ 3 mil. Com preço tão elevado para um veículo desta categoria, não por acaso, os emplacamentos do Onix caíram 35,5% em agosto sobre o mesmo mês de 2024.

O Hyundai HB20 1.0 aspirado, que após o início do programa ganhou desconto de 10%, custando em torno de R$ 10 mil a menos, manteve os preços até o início de setembro, de R$ 85 mil para a versão Comfort e de R$ 89 mil para a Limited, e assim sustentou alta de 6,9% nas vendas de agosto.

Alcance limitado

Ainda que o Carro Sustentável tenha ajudado a impedir queda maior do mercado, o desempenho até aqui mostra que zerar o IPI de meia dúzia de modelos – que já pagavam a menor alíquota do imposto – tem alcance limitado.

Os descontos concedidos pelos fabricantes – muitos deles já reduzidos ou retirados – fez muito mais efeito do que a pequena redução da carga tributária, o que só comprova que os preços de veículos zero-quilômetro continuam inalcançáveis para a renda média nacional, e muito mais distantes da realidade do potencial comprador dos carros mais baratos do mercado, ainda caros para a maioria da população.

A combinação de preços altos com crédito caro é ainda mais nefasta. Com a Selic parada nas alturas de 15% ao ano, os juros para pessoas físicas nos financiamentos de carros atingiram a média 27,6% ao ano, segundo dados mais recentes do Banco Central. Nos últimos doze meses terminados em julho este custo aumentou 2 pontos porcentuais e as novas concessões de financiamentos cresceram apenas 1,2% nos sete primeiros meses deste ano, apontando para estagnação agora e futura queda na abertura de crédito para compra de veículos. Acompanha o cenário restritivo a inadimplência que avançou 1,1 ponto este ano, para 5,3%.

Neste cenário de preços e juros nas alturas aqueles que ainda têm renda para comprar um automóvel zero-quilômetro provavelmente podem adquirir algo melhor dos que os seis hatches incluídos no Programa Carro Sustentável.

Com isto fica prejudicado o avanço do tripé social, econômico e ambiental proposto pelo Carro Sustentável, pois com volumes baixos o programa pouco contribui para ampliar o acesso ao carro novo, aumentar a produção das fábricas ou reduzir emissões.

O programa poderá evitar tombo maior do mercado este ano mas será preciso fazer bem mais para o mercado voltar a crescer como deveria para ocupar a ociosidade das fábricas.

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Pedro Kutney

Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel & Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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