Ford Mustang Dark Horse (Foto: Divulgação/Ford)
Trata-se da versão mais próxima de um modelo de competição, cujo V-8, 5-litros, de aspiração natural entrega 507 cv, 57,8 kgf·m e calibração específica para o Brasil, inclusive de amortecedores e molas. Entre os pormenores escurecidos do Mustang Dark Horse estão para-choques, faróis, faixas no capô, carcaças dos retrovisores, rodas, pinças de freio, ponteiras duplas de escapamento e defletor traseiro funcional.
Na avaliação ao longo de 90 km, de São Paulo até Mogi Guaçu (SP), destaques para boa pegada do volante e a suspensão adaptativa no modo Normal que pouco prejudica o conforto de marcha. Naturalmente exige atenção em lombadas nem tão altas ou rampas de acesso a garagens. Resposta do acelerador bastante progressiva.
Em três voltas no autódromo Velocitta, para testar o modo Pista, impressionaram muito bem as reações e a precisão do volante. Controle de estabilidade permissivo na medida certa, inclusive um bem leve sobresterço adequado para situações de exigência severa em curvas. Não traz sensação de “adernar” e sim próxima a de um carro de competição.
O câmbio automático de 10 marchas com borboletas para trocas manuais têm uma função bem interessante: ao manter a haste apertada as marchas reduzem-se automaticamente até atingir a rotação ideal. O escapamento permite sonoridade ímpar e empolgante acima de 5.000 rpm. Aceleração de 0 a 100 km/h é a esperada para esse tipo de cupê: 3,7 s.
Preço: R$ 649.000.