Começo o texto dessa semana com uma pergunta: você prefere veículo a combustão ou elétrico? O meio-termo entre eles é o veículo híbrido, que acaba tendo as vantagens e desvantagens de ambos. Porém, particularmente, seria minha escolha aí para compra de um único carro.
O conceito de SUV foi criado há alguns anos e a General Motors logo adotou a nomenclatura Blazer para definir as suas opções. Esse tipo de veículo se tornou uma referência em termos de conforto, dirigibilidade e também confiabilidade mecânica. Tanto aqui quanto nos Estados Unidos as vendas foram muito bem-sucedidas.
A eletrificação, que é algo bastante antigo na indústria automobilística, chegou pra valer nos últimos anos. E acabou aposentando do mercado algumas opções tradicionais. A Chevrolet, por exemplo, tirou o Camaro de linha E, pasmem, o substituto foi um elétrico que não tenho nada a ver com o estilo original do pony car.
Neste “comparativo” reunimos dois veículos que dividem o mesmo nome porém histórias e propostas distintas. A ideia é justamente falar das diferenças em momentos de mercado com um período de 30 anos de distância.
Blazer Executive x Blazer EV RS (Foto: Renato Bellote)
A primeira grande diferença é a visual. As linhas atuais deixaram os veículos de cada marca muito parecidos entre si. E é uma tendência mundial que podemos observar. Nesse sentido a frente quadrada dos anos 90 deu lugar ao estilo com led, luzes de posição e também tecnologia de câmeras e sensores. Dimensões também são bastante distintas.
No caso do Blazer Executive temos o motor Vortec, V6 e 4,3 litros com 180 cv que era a opção mais cara disponível na época. Além do desempenho otimizado em relação ao quatro cilindros trazia também algo que agrada logo na primeira partida: o som compassado do propulsor.
Já a versão elétrica dá um banho de tecnologia e com seu motor sem som que entrega nada menos do que 347 cv. Isso de maneira bastante silenciosa e com uma transmissão de apenas uma velocidade. Sinal dos tempos, não é mesmo?
As nossas impressões e comentários gerais vocês conferem na matéria em vídeo. O que dá pra afirmar é que não são mundos que se colidem, mas sobrevivem conjuntamente em um contexto que traz desafios energéticos e bastante tecnologia.