Depois de decidir apenas importar, mas mantendo um grande centro de pesquisa em Camaçari (BA) para exportação de serviços de pesquisa e engenharia, a Ford cresceu 70% este ano em relação a 2023, a partir de base comparativa baixa. No entanto, são 48.000 unidades até o fim deste ano, puxadas pela Ranger fabricada na Argentina, e que alçou o modelo ao segundo lugar em vendas no lucrativo e altamente disputado mercado de picapes médias.
Também chegam produtos do México e dos EUA, inclusive o elétrico Mustang Mach-E. A marca do oval azul surpreendeu ao anunciar que estuda desenvolver tecnologia flex para exportar. Objetivo seria ter opção, caso concretizado, aos motores somente a gasolina produzidos na América do Norte. Uma operação pequena, mas aproveitaria incentivos fiscais existentes tanto para importados quanto modelos de produção local de qualquer escala, inclusive os semidesmontados.
Às vezes, é bom lembrar que motores flex etanol/gasolina já foram, maldosamente, associados a um pato que anda, nada e voa, mas não faz direito nenhuma das três ações. Mas quem não se mexeu nessa direção e evoluiu, acabou “pagando o pato”, na gíria popular.
A Ford também importará em 2025 algumas unidades do cupê esportivo Mustang com câmbio manual. Provavelmente se tornarão alvo de colecionadores e admiradores de um bom câmbio deste tipo. A empresa acenou com outros modelos importados em 2025, porém não deu pistas.