O C4 Cactus, crossover fabricado em Porto Real (RJ) desde 2018, encerra sua produção após seis anos.
Apesar do motor com bom desempenho e design atrativo, o modelo não obteve o reconhecimento esperado, com apenas 71 mil unidades vendidas e sem ter recebido reestilização em 6 anos.
A Citroën agora está focada em novos modelos, como o SUV-cupê Basalt, enquanto a plataforma do C4 Cactus se tornou obsoleta.
O motor THP 1.6 turboflex, que oferecia até 173 cv, também se despede.
Embora a produção no Brasil tenha cessado, o C4 Cactus continuará sendo fabricado para mercados internacionais.
Em 2026, a planta da Stellantis no Rio iniciará a produção do SUV compacto Avenger.
・ Anfavea espera voltar em breve aos 3 milhões de veículos
A dias para o término do ano, a Anfavea fez um balanço e algumas projeções para 2025. O forte crescimento de vendas no segundo semestre impulsionou a produção de autoveículos a um nível acima do projetado inicialmente. Na comparação do segundo com o primeiro semestre, a produção cresceu 26,2%, os emplacamentos 32% e as exportações 44,2%.
“Normalmente a segunda metade é mais aquecida, mas neste ano tivemos um segundo semestre fantástico, o melhor dos últimos dez anos”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da entidade.
Com isso, o Brasil foi o país que mais cresceu entre os principais mercados do mundo. A Anfavea espera começar o ano nesse ritmo acelerado e fazer de 2025 o último degrau antes da volta ao patamar dos 3 milhões de unidades vendidas.
・ AEA celebra avanços em descarbonização
A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) encerrou o ano anunciando o segundo ciclo do Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro, em versão 2.0 que norteia as melhores políticas públicas de descarbonização do país.
Dentro do objetivo de avançar com o processo de descarbonização setorial, o presidente da AEA, Marcus Vinicius Aguiar, destacou os acordos de cooperação firmados com o Ibama, a participação da entidade na regulamentação do Programa Mover e ratificou assento na Câmara Temática de Assuntos Veiculares, Ambientais e Transporte Rodoviário, entre outros.
De acordo com Aguiar, o Brasil assumiu o protagonismo dessa pauta por ser um país privilegiado, por ter diversidade de matrizes energéticas limpas e por dominar o conhecimento das principais tecnologias automotivas.