Em sua quarta geração, vem do México (isento de imposto de importação) e estreia nova plataforma um pouco mais larga, além de visual renovado.
O SUV médio-grande Equinox tem coincidentemente a mesma distância entre eixos (2.730 mm) do venerável sedã Omega. Outras dimensões: comprimento, 4.667 mm; largura, 1.902 mm; altura, 1.713 mm; porta-malas, 469 litros. Assoalho traseiro plano garante conforto para as pernas e pés de quem ocupa o banco traseiro.
Há versões Active e RS, esta com teto preto e para-choque dianteiro diferenciado. Motor 1,5 turbo, gasolina, 177 cv (ganhou 5 cv) e 28,8 kgf·m. Novidade é o câmbio automático de oito marchas (antes, seis), mantida tração 4×4. Aceleração de 0 a 100 km/h em 9,5 s. Segundo a Chevrolet, ficou mais econômico: 9 km/l, cidade; 10,7 km/l, estrada.
No interior destaque para a tela multimídia de 11,3 pol. e sistema Google nativo, com Android Auto e Apple CarPlay, além de carregador sem fio para celular. Primeiro modelo da marca no Brasil com conectividade 5G (até 100 vezes mais rápida a depender da infraestrutura), além da assistência remota OnStar. Segurança dentro do padrão do segmento, entre outros, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e frenagem autônoma de emergência.
Primeiro contato com o Equinox em viagem a Campos do Jordão (SP) e um pequeno trecho de terra. No asfalto, suspensões calibradas para o conforto, embora ainda permita boa sensação de segurança em curvas. Desempenho limitado, em razão da massa de 1.678 kg, todavia considerado correto para uso comedido e familiar. Sistema de permanência em faixa de rodagem bem calibrado. Estranho é o comando do limpador na alavanca à esquerda do volante. Bom apoio lateral do banco do motorista. No uso off-road, fora da vocação do carro, visibilidade boa ajuda e a reação 4×4 é rápida.
Preço, em ambas as versões, é o mesmo: R$ 267.000.