No passado, o Peugeot 2008 se apresentou ao mercado com estilo até convincente, porém sem o conjunto motor-câmbio mais adequado. Agora mudou de figura. Além de ficar mais atraente com uma grade imponente, luzes DRL estilizadas que lembram arranhões de pata de leão (símbolo da marca), rodas de desenho ousado, segue tendência moderna de ligação das lanternas traseiras por uma faixa preta. Para complementar, o teto solar panorâmico que atrai compradores.
Distância entre-eixos de 2.612 mm (antes 2.542 mm) é apenas 39 mm menor que a do líder de mercado, T-Cross, e isso se reflete no bom espaço para pernas no banco traseiro e também para cabeças. Porta-malas de 419 litros (15% maior que 2008 anterior). Na frente é muito boa a posição de dirigir. O volante tem diâmetro reduzido, o que me agrada (todavia não a todos), e garante visualização limpa do quadro de instrumentos.
Tela multimídia de 10,3 pol. com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay apresenta boa resolução. Logo abaixo dela, uma série de botões liga entre outras funções o ar-condicionado automático e regula volume do som.
Há dois senões: acesso incômodo ao botão de seleção de modo Sport e ausência do sistema auto-hold (imobilização automática) embora o freio de estacionamento seja elétrico. Há seis airbags nesta versão GT, mas apesar de contar com alerta de colisão e frenagem emergencial, detector de fadiga e correção de permanência em faixa, faltou o controlador automático de velocidade de cruzeiro (normalmente o item mais caro).
Motor de origem Fiat 1-L, turbo flex, 130 (E)/130 (G) cv e 20,4 kgf·m ficou sob medida para o 2008, com bom consumo cidade/estrada, respostas firmes e bem integrado ao câmbio automático CVT de sete marchas. Como todo tricilindro, aspereza e vibração não se comparam ao tradicional quatro-cilindros, contudo isso veio para ficar em modelos compactos.
Preço: R$ 169.990.