Foto: Divulgação/Stellantis
Apresentado em julho, começa a chegar às lojas as primeiras unidades do Peugeot e-2008, variante elétrica do SUV que foi reestilizado e recebeu outros upgrades, por R$ 260 mil. Ficou mais caro que o antecessor (era trazido por R$ 230 mil) e sofre com a concorrência de BYD e Volvo, que têm preços competitivos e maior autonomia.
O motor ficou mais potente, agora rende 158 cv, e a bateria um pouco maior, de 54 kWh, ampliou sua autonomia para 261 km.
A Peugeot sublinha a oferta de itens de segurança com um pacote completo que inclui alerta de ponto cego, alerta de colisão, frenagem automática de emergência, auxílio de farol alto, reconhecimento das placas de velocidade, piloto automático inteligente, alerta e correção de manutenção em faixa, além de ar-condicionado digital e automático, multimídia com tela de 10” e quadro de instrumentos digital.
Abeifa cobra isonomia e previsibilidade
Com um total de 70.872 unidades vendidas de janeiro a setembro, as dez marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) celebram um crescimento de 204% sobre o mesmo período de 2023. Cerca de 91% das vendas foram de modelos eletrificados, que somaram 70.872 unidades nesses nove meses. Desses, 51 mil foram trazidos pela BYD.
Apesar do crescimento, os importados da Abeifa representam apenas 22% dos modelos importados no geral, que chegam a 245 mil unidades por outras marcas.
A entidade, liderada por Marcelo Godoy, mostra preocupação com a eventual antecipação da alíquota do imposto de importação para veículos eletrificados e a reforma tributária ainda em tramitação no Congresso.
“Nos últimos anos, representantes da indústria local e o governo federal sustentaram o argumento da previsibilidade como fator primordial do crescimento setorial, o que nós concordamos. No entanto, não é isso que está ocorrendo. O nosso setor entende que a questão da importação independente abre espaço para o tratamento não-isonômico, já que as marcas aqui representadas oficialmente investem pesadamente em infraestrutura de rede de concessionárias para o atendimento a seus clientes”, afirmou Godoy.
