Há tempos que já se falava no mercado que a dupla hatch e sedã do Chevrolet Cruze sairia de linha. A GM nunca confirmou, mas agora eles não estão mais nas ofertas da marca.
A decisão foi global: o Cruze deixou de ser feito em outros mercados e a última produção dele ficou para a Argentina, na fábrica de Santa Fé, de onde eram enviados para o Brasil. Agora essa planta vai produzir apenas o SUV Tracker, para abastecer aquele mercado.
Nem hatch nem sedã foram carros de grande sucesso, principalmente o dois-volumes, que chegou em um momento de declínio desse segmento de hatches médios.
E o sedã, que nunca ameaçou a soberania de Honda Civic e Toyota Corolla, e depois já estava desgastado quando o Civic saiu de linha.
O fim do Cruze não significa prejuízo para quem tem ou que se sinta forçado a sair vendendo. No caso do sedã: é um carro bom, os mais recentes tiveram uma desvalorização maior, mas depois de um ou dois a depreciação estabiliza.
O hatch como produto é bom, mas já é um modelo que desvaloriza mais.