O Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1 acabou fornecendo um resultado que poderia ser considerado absolutamente normal se as duas Ferrari tivessem obtido, no grid de largada, a primeira fila. Mas saindo na segunda fila, com dois adversários à sua frente, a tarefa não podia ser entendida como óbvia.
Por outro lado, os progressos da McLaren desde que o engenheiro italiano Stella assumiu a condução técnica indicavam que o adversário seria difícil de ser superado, pois os dois carros laranjas poderiam até mesmo tentar uma corrida com jogo de equipe. Coisa que seus pilotos já mostraram poder fazer, deixando de lado qualquer rivalidade interna em proveito da equipe.
Em suma, se alguém fosse fazer uma aposta, eu julgaria muito arriscado bancar a dobradinha da Ferrari. E, ainda mais, que essa dobradinha fosse conseguida sem ser jamais posta em discussão, como a vantagem cronométrica na linha de chegada mostrou, com Leclerc vencendo, Sainz na segunda colocação e uma diferença de mais de 10 segundos para o terceiro colocado, Verstappen. Uma vantagem construída já nas voltas iniciais e mantida (em alguns casos até aumentada) durante todo o Grande Prêmio.
Numa Fórmula 1 em que as diferenças estavam se estabelecendo até aqui na ordem de dois décimos de segundo, a superioridade cronométrica dos carros de Maranello foi marcante e, portanto, surpreendente. O que, em última análise, acresce a curiosidade pelas próximas cinco corridas que virão pela frente.
O próximo Grande Prêmio será já no próximo fim de semana no México, no Autódromo Hermanos Rodríguez. E, em seguida, acontece o tão esperado Grande Prêmio de São Paulo, com o fim de semana programado para ser uma vez mais no formato Sprint.
Confira o resultado completo do GP dos Estados Unidos:
RACE CLASSIFICATION (LAP 56/56)
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— Formula 1 (@F1) October 20, 2024