A oferta de SUVs de sete lugares de porte médio-grande no mercado brasileiro, onde se enquadra o Tiggo 8 Pro, é um tanto restrita. Na verdade, só há três concorrentes diretos: duas versões do Commander (Limited e Longitude), além do Tiguan Allspace.
De origem chinesa, o modelo é produzido na fábrica de Anápolis (GO) do grupo brasileiro CAOA, de onde saem produtos da Chery e da Hyundai.
Seu grande trunfo é o preço de lançamento: R$ 188.888,88 (na China, 8 é número da sorte). Houve alguns retoques estilísticos na dianteira (faróis e emblema-logotipo iluminado), além de novas rodas de 19 pol. e ponteiras de escapamento duplas (imitam quatro saídas).
Motor turbo, apenas a gasolina, de 1.5 L manteve 187 cv, 28 kgf·m e foi retrabalhado para diminuir ruído e vibração. Câmbio automatizado tem sete marchas. Porta-malas de 889 litros com os dois bancos da terceira fileira rebatidos, mas parece fora do padrão preciso de medição (VDA).
No interior, além do conforto dos 2.710 mm de entre-eixos, chama logo atenção a enorme tela única de 24,6 pol. (a de multimídia, 12,3 pol.). É possível até mover o mapa de navegação para o quadro de instrumentos. Uma característica interessante, a Boss Key, permite por meio de um botão no console que o motorista ajuste o banco do passageiro ao lado para facilitar seu acesso. Câmeras somam aos 360° convencionais, mais 180° no assoalho externo para visão da pista.
Primeiro contato com o Caoa Chery Tiggo 8 Pro foi em uma grande área externa da fábrica e traçado delimitado por cones. Deu apenas para sentir as boas respostas do motor e os freios bem dimensionados para um veículo de 1.589 kg de massa.