Provavelmente animados com a produção em futuro próximo de marcas chinesas de automóveis no Brasil — GWM, BYD, além do interesse já demonstrado por Neta Auto e mais recentemente Omoda e Jaecoo, submarcas da Chery — fabricantes de pneus chineses estudam construir fábricas no Brasil. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as chinesas Sailun Tire e a LinLong, além do grupo brasileiro Sunset Tires que tem ligações com fabricantes do Leste asiático, o montante estimado de investimentos pode atingir R$ 4,5 bilhões. Há estimativa de se criarem 4.700 empregos diretos.
Segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, o setor emprega 32.000 funcionários em 21 fábricas. O mercado brasileiro é relevante com uma frota circulante (real) de 47 milhões de veículos leves e pesados. A comercialização de pneus de reposição já é dominada em 59% por importações taxadas com alíquotas baixas (16%).
Fabricantes aqui já instalados de marcas renomadas continuam a lançar novos produtos. A alemã Continental acaba de apresentar a nova linha UltraContact, para aros de 14 a 19 pol., 10 opções de medidas e garantia de até 80.000 km. Considerando a média brasileira de 13.000 km por ano os motoristas de automóveis poderiam rodar pouco mais seis anos, se cuidarem bem dos pneus.
A americana Goodyear fez nessa semana cinco lançamentos. Destaque para o Eagle F1 Asymmetric 6 para automóveis de maior desempenho com foco em aderência e menor emissão de ruídos para aros de 17 a 22 pol. Utilitários esporte e picapes passam a contar com os Wrangler Duratrack (uso misto) e Boulder MT (focado no fora de estrada).
Já a italiana Pirelli mirou em veículos de altíssimo desempenho: apresentou o P Zero™ Trofeo RS, de perfil ultrabaixo e para pista seca, no Festival Interlagos.