Após pouco mais de um ano de vendas no mercado nacional, a Ford anunciou o lançamento da nova F-150 no Brasil neste segundo semestre.
A versão atualizada da picape, lançada no começo do ano nos EUA, traz aprimoramentos no design, tecnologia e equipamentos. Por lá, em sua 14ª geração e 41 milhões de unidades produzidas, é o veículo mais vendido há 47 anos consecutivos.
O que muda: desenho do DLR, grade, para-choque, formato dos faróis de neblina e lanterna com nova assinatura. A abertura da tampa traseira, se seguir versões americanas, será lateral bipartida.
Atualmente a Ford vende por aqui as versões Lariat, a R$ 479.990, e a Platinum, por R$ 519.990. Desde seu lançamento em 2023 até maio passado, a Ford licenciou 1.200 unidades da picape grande. Preços e mais detalhes sobre a nova F-150 serão anunciados em breve.
Riscos de acidentes com distração é cada vez maior
Todos percebem que a distração é maior no trânsito, mas a impressão foi ratificada por um estudo da Allianz. Um relatório global da seguradora apontou que os motoristas estão menos atentos devido à tecnologia.
As descobertas mostram que enviar mensagens de texto superou falar ao telefone como a principal infração relacionada ao celular e o seu uso é negligenciado pela maioria dos motoristas.
“Usar um smartphone enquanto dirige tornou-se uma parte normal da vida cotidiana. É isso que está no cerne do problema e pode ser fatal. A distração ao dirigir não deve ser um hábito”, alerta Lucie Bakker, diretora de sinistros da Allianz.
De acordo com a diretora, enviar mensagens de texto enquanto dirige aumenta o risco de um acidente em mais de 50%.
Em 2016, apenas um terço dos motoristas possuía um veículo com display central. De lá para cá, a proporção aumentou para quase 50%. Cerca de metade dos entrevistados no estudo da Allianz confirmou que se distrai ao operar as telas. O risco de acidentes aumenta em 44%.
Algumas funções são particularmente arriscadas. Por exemplo, se o rádio for operado por meio do multimídia o risco é de 89%.
Os condutores entre 18 e 24 anos são mais propensos à distração: 30% nessa faixa etária dizem que usam o smartphone ao dirigir, enquanto entre todos os motoristas esse índice é de 16%. Quatro em cada dez afirmam enviar ou ler mensagens eletrônicas com o celular à mão – um aumento de 2,5 vezes entre 2016 e 2022.