Principal característica de estilo foi mantida no novo BMW X2, um SUV cupê que evoluiu sem se afastar do DNA da marca. No entanto, o carro cresceu 19,4 mm no comprimento para 4.550 mm, 210 mm na largura (agora 1.840 mm), 64 mm na altura (1.590 mm) e até no entre-eixos que passa a ter 2.690 mm (20 mm extras). O porta-malas de 560 litros pode totalizar até 1.470 litros com o rebatimento do encosto do banco traseiro.
Outra novidade é a iluminação de contorno da parte central da grade do radiador, na tradicional forma de duplo rim, que caracteriza e identifica de longe todos os modelos da marca alemã. Há também novas rodas de 20 pol., além de um defletor na tampa do porta-malas e para-choque traseiro redesenhado. Foi mantido o tradicional pacote estético M Sport.
O interior do BMW X2 destaca-se pela tela curvada e contínua de 10,25 pol. para o quadro de instrumentos e sistema multimídia de 10,7 pol. No console central, além de dois porta-corpos, há carregamento sem fio para bateria de telefones celulares. Teto solar panorâmico é de série.
Abertura ou travamento das portas dispensa a chave física e, agora, sem necessidade de aproximar telefone ou relógio inteligentes. O sistema aceita pareamento Samsung ou Apple para Android Auto e Apple CarPlay, respectivamente.
Motor continua o 2-litros turbo, quatro cilindros, 204 cv e 30,6 kgf·m, além do tradicional câmbio automático epicicloidal de sete marchas. A BMW indica aceleração de 0 a 100 km/h em 7,4 s e máxima de 231 km/h.
O roteiro para primeiras impressões foi na região de serra de Campos do Jordão (SP). Banco do motorista estável, sem menosprezar o conforto, junta-se à ótima estabilidade direcional, modulação de frenagem muito boa, comportamento praticamente neutro em curvas com leve tendência subesterçante para evitar surpresas e suspensões firmes. Resposta sempre exata do volante e uma relação da caixa de direção bem baixa (rápida) que permite contornar a maior parte das curvas sem cruzar braços, completam o comportamento dinâmico típico dos BMW. Em piso irregular transmite ruídos dentro do tolerável. Também é possível configurar os modos de condução para uma experiência mais prazerosa.
Preço do BMW X2: R$ 388.950.
Baterias de baixa tensão têm papel importante
Veículos elétricos são dependentes de baterias de alto desempenho, pesadas e com química que exige segurança ao extremo principalmente em colisões mais graves. Elas ainda são muito caras, porém garantem uma segunda vida como fonte de energia alternativa de back-up e em um terceiro momento aceitam um processo completo de reciclagem.
Segundo a Clarios, multinacional que aqui fabrica a marca Heliar, baterias de baixa tensão de 12 a 48 volts estão em todos os tipos de veículos: com motor a combustão interna (MCI), os três tipos de híbridos e os totalmente elétricos. É necessário integrar química, eletrônica, software e diagnóstico independentemente de requisitos de tensão, mesmo em carros elétricos que utilizam baterias de maior desempenho, de até 800 V dos modelos mais caros.
Os principais sedãs de luxo atuais com MCI geralmente utilizam não apenas uma bateria de baixa tensão, mas até três. Elas alimentam sistemas de controle de cruzeiro adaptativo, atualizações de software via ar (OTA) e fornecem soluções de armazenamento para a energia economizada com a frenagem regenerativa entre outras funções. Por isso nem os carros 100% elétricos podem dispensá-las.