O Dodge Dart chegou ao mercado em 1969. Ele substituiu o Chrysler Esplanada com bastante sucesso trazendo todo o estilo das ruas dos Estados Unidos para o nosso trânsito. Como qualidades um estilo moderno e alinhado com o que acontecia no mercado de lá. Além disso o motor V8 que o diferenciava de um de seus concorrentes, o Chevrolet Opala.
Pode lembrar que nessa época já tínhamos o recém-lançado Ford Galaxie, que esbanjava todo o seu conforto, elegância e requinte pelas ruas brasileiras com o ronronar macio do propulsor V8 de 272 polegadas cúbicas. Mas o Dodge chegava para ser o rei, com maior motor disponível na época.
Com o modelo a marca disponibilizava ao consumidor brasileiro de alto poder aquisitivo a possibilidade de acelerar um V8 nacional. Além disso ele trazia o design vigente da época, exatamente igual ao que era vendido nos Estados Unidos. Sem dúvida algo interessante para o mercado na época.
Geralmente esse tipo de motor recebe blower ou compressor mecânico. Mas no caso desse projeto temos algo bem diferente: uma turbina debaixo do capô. Há alguns anos a ideia de turbinar um propulsor com essas características encontrava uma série de empecilhos e dificuldades, especialmente no ajuste da bancada de cilindros.
Mas nesse caso a ideia ficou muito bacana. Ele esta está longe da originalidade. Mas isso não é um problema já que a ideia foi criar um verdadeiro street rod. Dessa forma o destaque vai para o conjunto de rodas que combinou perfeitamente com a proposta.
Vale ressaltar também o som do motor V8. Como sabemos é uma das melhores sinfonias automotivas já criadas pela humanidade. Mas nesse caso temos algo a mais e uma sonoridade bastante própria e encorpada. O Dart não passa despercebido.
Guiar o carro é igualmente divertido. Ele está com uma transmissão de três velocidades e tem aquele estilo pesadão clássico dos Dodges. Mas acelerar mesclando o som do V8 com o fundo da turbina assobiando é uma experiência bem legal. Aumente o som por aí!