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Industria Automobilistica

SUVs distorcem mercado brasileiro com carros mais caros

por Pedro Kutney 08/05/2024
por Pedro Kutney 08/05/2024
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Renault Kardian

Renault Kardian é um dos modelos considerados SUVs produzidos ou montados no Brasil (Foto: Divulgação/Renault)

Fabricantes aumentam ofertas de produtos de maior valor e participação dos SUVs nas vendas do País sobe de 8% para 37% em uma década

É tão impressionante quanto fora de qualquer curva de tendência a subida no mercado brasileiro dos chamados veículos utilitários esportivos, os SUVs, na sigla em inglês – ou coisas que se pareçam com eles.

Segundo dados de emplacamentos de veículos consolidados pela Fenabrave, que representa as revendas autorizadas, há duas décadas, em 2003, eles representavam somente 3% das vendas totais de automóveis e comerciais leves; dez anos depois, em 2013 – ano de recorde histórico com 3,6 milhões de modelos leves vendidos – o porcentual aumentou para ainda comportados 8%, acelerou significativamente para 29,4% em 2019 e escalou de vez na pandemia, em 2020, quando a categoria superou os hatches e passou a ser a mais vendida do País.

Apenas quatro anos depois os SUVs deram mais um salto largo, dominando 37% das vendas acumuladas nos primeiros quatro meses de 2024, somando 255 mil unidades em um mercado total de 691,4 mil.

À primeira vista pode parecer que o gosto dos brasileiros mudou radicalmente e hoje todos só pensam em ter um SUV na garagem. Mas a preferência dos consumidores não responde por crescimento tão expressivo. O gosto que conta mais é o dos fabricantes pelo lucro.

País ficou caro antes de ficar rico

Nesta escalada, mais do que um modelo que encara melhor os buracos do caminho e da posição de dirigir elevada que agrada muitos consumidores, existe também a estratégia das empresas de voltar todos os esforços para lançar e vender produtos de maior rentabilidade. Por este motivo o mercado foi inundado com SUVs – incluindo modelos que nem poderiam ser chamados por esta classificação.

Ao mesmo tempo foram substancialmente diminuídas as ofertas de carros de entrada, em equação desbalanceada que distorce o mercado, pois coloca os preços em patamares muito acima da renda média dos brasileiros, o que obviamente reduz o tamanho potencial do mercado.

Para se ter ideia, somando todos os modelos de carros disponíveis hoje no Brasil, o preço médio de tabela é de R$ 147,5 mil, segundo levantamento da Jato. Este valor transforma o País em um mercado que ficou caro bem antes de ficar rico.

O que puxa os valores para níveis tão altos é, principalmente, o número elevado de SUVs à venda, já que os hatches ofertados atualmente, em número bem menor de opções, variam de R$ 71 mil a R$ 93 mil, considerando os dez veículos mais baratos do mercado, que juntos têm tíquete médio de R$ 82,4 mil – ou incríveis 65,1 mil abaixo da média geral do mercado.

Distorção construída

Esta distorção a favor dos SUVs vem sendo construída ao longo dos últimos dez anos, com tentativas e erros que mostraram aos fabricantes que, no País, há gente abastada em número suficiente para sustentar um mercado que não é grande mas pode ser lucrativo no volume atual de 2,3 milhões a 2,5 milhões de carros vendidos por ano.

Voltando vinte anos no tempo o Brasil não tinha nenhum SUV na lista dos dez carros mais vendidos, que contava com sete hatches compactos, dois sedãs pequenos e um médio. O utilitário esportivo mais comprado à época foi uma invenção da Ford para mercados de baixa renda, o EcoSport, um produto mais parecido com um carro do que os SUVs grandalhões derivados de picapes, como Toyota SW4 ou Chevrolet Blazer, que deram origem ao segmento ainda nos anos 1990 – quando profeticamente foram apelidados, nos Estados Unidos, de Stupid Useless Vehicles.

Até o lançamento do EcoSport no Brasil as únicas alternativas aos SUVs grandes derivados de picapes eram as versões aventureiras de hatches e peruas, com suspensão elevada e estilo off-road, a começar pela pioneira perua Fiat Weekend Adventure, hoje totalmente substituídos por SUVs compactos ou os chamados crossovers.

Ford EcoSport FreeStyle

Última versão do Ford EcoSport antes de sair de linha em 2021 (Foto: Divulgação/Ford)

Uma década depois o sucesso do EcoSport animou alguns mais a seguir o mesmo caminho, com importações de SUVs menores e o início da onda de lançamentos de produtos nacionais, iniciada pelo Renault Duster lançado aqui em 2010. Ainda assim, somente a partir de 2016, com o Honda HR-V, um SUV passou a habitar a lista dos dez veículos mais vendidos do País, e mesmo assim na décima posição.

No fim da década passada, em 2019, os fabricantes instalados no Brasil já produziam – ou montavam com partes importadas – nada menos que vinte modelos de SUVs, sendo que boa parte deles mais se parecem com hatches levantados, como o Nissan Kicks ou Peugeot 2008, que poucas marcas reconhecem, mais corretamente, como sendo crossovers – maneira estilizada de classificar veículos que misturam alguns estilos.

Apesar da multiplicação de opções no fim de 2019 somente um SUV, o Jeep Renegade, estava na tabela dos dez mais vendidos, mas continuava na décima posição. Já nos anos seguintes esta lista passou a ter de dois – caso deste ano – a até quatro SUVs.

Impulso na pandemia

O ápice da inundação de SUVs no Brasil aconteceu durante e logo após a pandemia. Primeiro os fabricantes precisavam preservar o caixa e assim privilegiaram a produção e a venda de produtos mais caros, justamente os SUVs, que pela primeira vez subiram ao topo do mercado como segmento mais vendido.

Nos dois anos que se seguiram à pandemia, em 2021 e 2022, a falta de chips eletrônicos no mercado global paralisou linhas de produção e ajudou a impulsionar ainda mais os SUVs. Foi uma escolha fácil para os fabricantes: na falta de componentes suficientes para todos os modelos os que chegavam foram direcionados para os carros mais caros e rentáveis – de novo, os SUVs.

Como numa corrida ao ouro, os lançamentos foram acelerados e atualmente já passa de 23 o número de modelos considerados SUVs produzidos ou montados no Brasil – incluindo sete daqueles crossovers como os mais recentes Volkswagen Nivus, Fiat Pulse e Renault Kardian. E ainda há dois quase-nacionais que vêm da Argentina: o médio Volkswagen Taos e o de grande porte Toyota SW4 – este, ao lado do Chevrolet Trailblazer, é um dos dois únicos derivados de picapes remanescentes no mercado. Além disso há outro tanto de opções importadas, muitos elétricos e híbridos.

SUVs seguem dominando

Mesmo após o restabelecimento do fornecimento de chips, em 2023 e 2024, os SUVs seguem dominando a maior porção das vendas de veículos no País, até por falta de número maior opções.

Os hatches compactos – em tese os mais baratos disponíveis – hoje ocupam metade da lista dos dez veículos mais vendidos, que também tem dois SUVs. Mas enquanto as vendas dos hatches compactos em abril cresceram 39,8% na comparação com o mesmo mês de 2023 e a participação no total de emplacamentos alcançou 28%, os SUVs avançaram um pouco mais, 40,7%, e mantiveram proporção de 36,4% do mercado em abril.

Não por acaso os fabricantes só pensam em lançar SUVs ou coisas parecidas, abarrotando as concessionárias com eles e fazendo com que siga em curso o fenômeno de vender volumes menores por mais dinheiro. E deverá seguir assim até os abastados consumidores da Terra Brasilis enjoarem de pagar muito por veículos que não oferecem muito mais.

emplacamentosfenabravemercadoSUV
Pedro Kutney

Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel & Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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