O Chevette chegou ao Brasil em 1973. Foi um dos lançamentos mundiais da Chevrolet na época e, curiosamente, foi lançado primeiro no Brasil do que na Europa. Poucos meses de diferença mas realmente algo que vale ser lembrado.
Logo de cara agradou público e crítica por conta da configuração de motor dianteiro e tração traseira. Naquela época tínhamos apenas o Dodge 1800 com essa característica já que os modelos Volkswagen traziam o motor boxer refrigerado ar instalado também na parte traseira.
A versão hatchback faria sua estreia um pouco mais tarde. E foi bem aceita pelo público. Especialmente porque trazia todas as características do cupe e da Marajó porém com a facilidade de ser um pouco menor, o que garantia agilidade no trânsito e facilidade de estacionamento.
O exemplar da matéria consegue mesclar ideias bastante diferentes. O motor de 1,4 litro original deu espaço para um de 2,2 litros da Chevrolet Blazer. Nesse caso apenas o swap já teria bons resultados, visto que os modelos tem diferenças substanciais de peso.
Mas o proprietário ainda não estava satisfeito. Resolveu, então, fazer uma preparação neste propulsor com instalação de um turbocompressor. Dessa forma ele conseguiu extrair algo em torno de 300 cv para maximizar o desempenho do clássico hatch.
Guiar o codorna, um apelido carinhoso de época, é uma tarefa prazerosa. O painel já traz a novidade da mudança que veio nessa segunda fase. Portanto ele entrega o que havia de melhor em termos de informação e ergonomia. Esta que, aliás, já foi elogiada desde o lançamento do carro na década de 70.
Guiar um hatchback pequeno com 300 cv e tração traseira é uma tarefa interessante. Como a turbina não é pequena ele entrega torque e potência acima de 3.000 giros, o que faz com que suas reações sejam mais previsíveis até essa faixa de rotação. Sem dúvida algo positivo. Em breve será feita uma nova troca de motor e o quatro cilindros dará lugar a um V8. Traremos novidades quando este projeto estiver terminado.