O SUV médio fabricado na China pela Jiangling, uma associada da Ford, realmente é outro carro. A começar pelas dimensões. Comprimento (4.630 mm) do Territory permitiu um porta-malas de 448 litros e entre-eixos (2.726 mm), espaço ligeiramente maior para os passageiros do banco traseiro.
O estilo também mudou: nada das linhas generalistas de antes. Territory ganhou em imponência, faróis de LED, rodas de 19 pol. e traseira também redesenhada com defletor de teto robusto. Teto solar panorâmico continua de série.
Internamente chama atenção a tela única (inspirada nos Mercedes-Benz). Tanto o quadro de instrumentos quanto o multimídia têm 12,3 pol. Mas não é tão prático de manusear, exigindo sair do espelhamento do celular (Android Auto e Apple CarPlay) para mudar o modo de condução ou a temperatura do ar-condicionado. O acabamento muito bom inclui superfícies agradáveis ao toque e transmite refinamento. Seletor de câmbio tem botão rotativo e há também freio de imobilização automática no para e anda do trânsito.
Motor 1,5-L turbo a gasolina ganhou 19 cv, saltando para 169 cv e também 2,6 kgf·m passando a 25,5 kgf·m. Abandonou a insossa caixa de câmbio CVT e agora há uma automatizada de duas embreagens em banho de óleo e sete marchas. Trata-se de um conjunto com diferenças bem marcantes em relação ao trem de força anterior e respostas imediatas ao acelerador. Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,5 s pelo velocímetro Google Maps.
Preço atraente do Ford Territory frente aos principais rivais: R$ 209.990.