Alonso bate RBR e lidera o Treino Livre 2 para o GP do Bahrein (Foto: AFP)
A Fórmula 1 é um dos esportes prediletos dos brasileiros e existem muitos fatos curiosos nesse esporte automobilístico. Saiba quais são os números que não podem (ou simplesmente não são) escolhidos nessa modalidade
A Fórmula 1 (F1) é um dos esportes mais populares no globo e não só continua reunindo equipes mundialmente aclamadas para competir nos Grand Prix mundiais como atrai a atenção de milhões de fãs.
Tendo atenção às tendências e aos pilotos de elite que entram nas competições, muitos dos amantes da modalidade prendem os olhares no autódromo e vivem a modalidade intensamente, seguindo cada notícia e acontecimento com entusiasmo.
Mais do que os resultados, no entanto, os fãs se interessam pelas curiosidades e a história da modalidade e a atribuição dos números é uma das questões que interessa aos torcedores, já que embora os pilotos escolham seus números, alguns são proibidos na F1. Saiba quais e porquê.
1. Número 1
Na Fórmula 1, desde 2014 que os pilotos escolhem os seus números, apenas com a regra de que este esteja entre 2 e 99 (com exceção do 17, que explicaremos abaixo).
O número 1 não pode ser escolhido como número permanente dos carros em competição, já que a federação definiu que esse está destinado para o campeão mundial, no caso de ele querer usar esse número no ano que segue a sua vitória.
Assim, o uso do número 1 é um privilégio dos campeões e um símbolo de prestígio. No entanto, alguns campeões optam por manter seu número permanente ao invés de usar o número 1.
2. Número 13
O número 13 não é proibido na F1, mas também não costuma ser usado por uma questão de superstição. Muitas culturas mundiais ligam esse número ao azar e o recusam.
Esse fenômeno não é exclusivo do esporte, sendo que até mesmo hotéis e prédios de apartamento muitas vezes evitam o número 13 nos quartos, habitações ou mesmo pisos.
3. Número 17
Jules Bianchi, que usava o número 17 em seu carro, perdeu a vida na sequência de um acidente no Grand Prix do Japão em 2014, derivado de uma colisão violenta contra um guindaste que recuperava um outro carro acidentado.
Na sequência do acidente e da morte desse talentoso e jovem piloto, a FIA acabou por remover o número da lista de números possíveis para seleção, em sua memória. Essa proibição é um modo de honrar a memória de Jules Bianchi, mas também um ato de respeito que tenta também prestar homenagem geral pelas vidas perdidas.
Como pode ver, existem ainda muitos números que podem ser selecionados pelos pilotos na Fórmula 1, sendo que apenas o 17 não pode realmente ser escolhido. Por outro lado, o número 13 não é selecionado simplesmente por superstições e razões culturais. O número 1, destinado aos campeões, é possivelmente o número mais aclamado e exclusivo, que todo o piloto sonha poder escolher um dia, após vencer um Grand Prix.
