A Chevrolet, ao lançar a nova Montana, deu um tiro certo, colocando-a como picape intermediária para disputar um segmento que era dominado pela Fiat Strada e Toro. Esse segmento já ganhou antes outras concorrentes, como a Ford Maverick e a nova Renault Oroch.
Porém o alvo da Chevrolet é a Fiat Strada, líder absoluta desse mercado, quase sempre em primeiro lugar em vendas mês a mês. O público que quer um carro com caçamba, encontra nessas duas a solução para suas necessidades.
A Montana tem menor capacidade de carga que a Strada, entregando entre 600 kg contra 650 kg da concorrente. Utiliza suspensão com eixo de torção e molas helicoidais com batentes reforçados, o que apresenta como resultado a sensação de estar num carro de passeio, tanto no asfalto como em terra batida.
Com relação à motorização, a Montana traz apenas uma opção, que é o motor 1.2 turbo de 133cv com 21,4 kgfm de torque, acoplado tanto à transmissão manual como à automática, sendo ambas de seis velocidades.
Comparando seus dados com as outras picapes, ela entrega menos torque e potência. Para se fazer uma comparação, a Toro entrega 185 cv e 27,5 kgfm com motor 1.3. Já a Oroch entrega 170 cv e 27 kgfm de torque.
Mas para a marca, tudo isso é compensado pelo menor peso em relação à Toro, por exemplo, pesando cerca de 350 kg menos.
Outro ponto em que a Montana perde tanto para Strada como para Toro é no painel de instrumentos, que é pequeno (3,5″) em TFT e oferece acesso a poucas funções.
Já a central multimídia é muito boa, repleta de funções e compatível com Android Auto e AppleCarplay sem fio, traz wi-fi embarcado, acesso ao OnStar que permite chamar a central para emergências ou para ter acesso a várias informações que o motorista solicitar e carregador de celular por indução.
Para quem busca uma picape urbana, a Montana entrega um bom conjunto e se destaca pelo conforto que oferece tanto ao motorista como a seus passageiros, mesmo os que estão no banco traseiro.