Portal Carsughi
  • Home
  • Fórmula 1
  • Carro
    • BYD
    • Caoa Chery
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • GWM
    • Honda
    • Hyundai
    • Jeep
    • Nissan
    • Renault
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Ver mais…
      • Audi
      • BMW
      • Chevrolet
      • Citroen
      • McLaren
      • Mercedes
      • MINI
      • Mitsubishi
      • Peugeot
  • Moto
    • Motociclismo
    • MotoGP
  • Futebol
    • Copa das Confederações
    • Copa do Brasil
    • Copa do Mundo
    • Champions League
    • Copa Sulamericana
    • Brasileirão
    • Libertadores
  • Outros
    • Entretenimento
    • Stock Car
    • Gastronomia
    • Turismo
    • Tecnologia
  • Vídeos
  • Anuncie
  • Livro
Portal Carsughi

  • Home
  • Fórmula 1
  • Carro
    • BYD
    • Caoa Chery
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • GWM
    • Honda
    • Hyundai
    • Jeep
    • Nissan
    • Renault
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Ver mais…
      • Audi
      • BMW
      • Chevrolet
      • Citroen
      • McLaren
      • Mercedes
      • MINI
      • Mitsubishi
      • Peugeot
  • Moto
    • Motociclismo
    • MotoGP
  • Futebol
    • Copa das Confederações
    • Copa do Brasil
    • Copa do Mundo
    • Champions League
    • Copa Sulamericana
    • Brasileirão
    • Libertadores
  • Outros
    • Entretenimento
    • Stock Car
    • Gastronomia
    • Turismo
    • Tecnologia
  • Vídeos
  • Anuncie
  • Livro
Industria Automobilistica

Golpismo afasta investimentos na indústria automotiva e torna pior o que já estava ruim

por Pedro Kutney 10/01/2023
por Pedro Kutney 10/01/2023
Compartilhar
FacebookTwitterWhatsapp
Pátio de carros novos

Foto: Steve Dunwell/Getty Images

Após dois anos de estagnação de vendas indústria automotiva projeta um ano com baixo ou nenhum crescimento, mas instabilidade pode piorar ainda mais o cenário

Após a instabilidade institucional causada pelas hordas golpistas que invadiram Brasília na tarde do domingo, 8 de janeiro, mesmo que tivesse dinheiro – o que já é uma limitação relevante nos dias atuais – quem teria coragem de investir na compra de um veículo novo?

A mesma pergunta vale para qualquer bem de alto valor e pode ser feita a empresas e investidores com planos de colocar dinheiro no Brasil. E a resposta é que os vergonhosos eventos terroristas têm efeito negativo imediato na imagem internacional do Brasil, o que deve provocar adiamentos, de pelo menos seis meses, em investimentos que estavam em curso ou que deveriam ser decididos nos primeiros meses de 2023.

É o que disse à coluna, sob reserva, um experiente negociador dos interesses de empresas junto a governos. Segundo ele o sentimento geral é de preocupação e de precaução ante a obrigação de prestar esclarecimentos a acionistas estrangeiros, que compõe quase toda a indústria automotiva instalada no País.

Essas corporações, diz o interlocutor, vão esperar as ações do novo governo para entender se isso pacifica o País e ordena os temas econômicos, para só então decidir se vão continuar, suspender ou desistir dos investimentos por aqui. O dano já está feito, mas quanto mais rápido e objetivamente o governo agir, menos ruim será.

O fato é que, embora apenas uma pequena e ruidosa parte da população brasileira seja apoiadora da barbárie e do obscurantismo político pregado diuturnamente nos últimos quatro anos, todos no País vão pagar o preço do desatino terrorista.

Dinheiro não gosta de confusão

Convém lembrar que fabricantes de veículos têm programados investimentos no Brasil que somam algo como R$ 36 bilhões no período 2022-2026, segundo declarações das próprias empresas. São recursos para o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos industriais – o que, diga-se, desenvolve aqui veículos infinitamente mais evoluídos do que era aqueles produzidos no período da ditadura militar tão exaltada por baderneiros e figuras delirantes do governo passado.

Por muitas vezes Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos no País, afirmou que todas as corporações precisam de previsibilidade para decidir investimentos. É algo difícil de alcançar enquanto o governo perde precioso tempo tentando conter hordas golpistas, em vez de discutir e resolver as muitas questões sociais, ambientais e econômicas que travam o desenvolvimento brasileiro.

Como disse um investidor ao site NeoFeed, “dinheiro não gosta de confusão; quando existe confusão o dinheiro sai e espera”. Ou seja, enquanto pela porta da política o governo Lula recebe efusivos apoios institucionais ante à barbárie, pela porta da economia empresários e investidores tiram recursos do País.

Esse movimento já estava acontecendo pela má vontade atávica que a maioria dos empresários tem a qualquer governo dito de esquerda – nem que seja um milímetro à esquerda – e agora a fuga de capitais pode se aprofundar com a instabilidade instalada.

Se as previsões já não eram boas o cenário atual só piora as coisas. “Os dramáticos acontecimentos no Brasil ontem, quando os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro montaram uma insurreição, causarão tremores políticos nos próximos meses ou anos”, escreveu na segunda-feira, 9, Adam Roberts, editor digital da revista britânica The Economist.

Previsão de ano estagnado

Antes de o cenário ser criminosamente piorado pelas hordas golpistas, já não eram boas as previsões para o mercado nacional de veículos, que fechou 2022 estagnado, estacionado na casa de 2 milhões de unidades vendidas pelo segundo ano consecutivo.

Preços excessivamente altos dos carros no País, vendidos ao valor médio de R$ 140 mil no ano passado, aliados a juros que tornam os financiamentos inacessíveis, estão limitando o mercado brasileiro a um piso que pode ser ainda inferior a 2 milhões – número que, segundo a Anfavea, não corresponde ao tamanho do Brasil e idealmente deveria ser acima dos 3 milhões, para uma indústria que tem capacidade instalada acima de 4 milhões/ano.

Pior ainda é que, diante do cenário de produtos muito caros e crédito restritivo, a previsão é de mais um ano de estagnação. A Anfavea divulgou, na sexta-feira passada, 6, projeção de crescimento insignificante de 3% nas vendas de veículos – ou de 4% considerando só automóveis e comerciais leves, algo em torno de 2 milhões de emplacamentos.

Um dia antes a Fenabrave, que representa os concessionários, divulgou que projeta em 2023 um nada alentador novo empate com 2022, não mais do que 2,1 milhões de emplacamentos, ou 1,96 milhão só de modelos leves.

Se tivessem esperado pelo fim de semana para divulgar suas projeções é bastante provável que elas seriam ainda piores. Mas, como também disse o presidente da Anfavea, “esperamos estar errados, já que o Brasil sempre nos surpreende”. Para o bem e para o mal, como ficou exposto no último domingo.

crescimentoindustriaveículosvendas
Pedro Kutney

Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel & Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

Anterior
Ram 1500 Revolution BEV, 100% elétrica, chegará em 2024
Próximo
Chevrolet Onix RS 2023 agrada em versão mais estilosa do que esportiva

Você também pode gostar...

Stellantis anuncia pacote de novidades e híbridos

Alta na procura por serviços de câmbio automático impulsiona oficinas especializadas no Brasil

Em maré alta de juro, SUV nada de braçadas

Frota brasileira de veículos continua a envelhecer e sem melhora à vista

Jeep terá série especial e confirma lançamento do Avenger

Produção de veículos no primeiro quadrimestre: a maior em seis anos

Redes Sociais

Facebook Twitter Instagram Youtube

Publicidade

CANAL NO YOUTUBE

Livro

Publicidade

Colunistas

Claudia Carsughi
Claudio Carsughi
Eduardo Pincigher
Fernando Calmon
Gabriella Carsughi
Jaroslav Sussland
Lucia Camargo Nunes
Milad Kalume Neto
Odoardo Carsughi
Pedro Kutney
Renato Bellote
Roberto Takaki

Publicidade

Sobre Claudio Carsughi

Carsughi

Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

Populares

  • 1

    Em maré alta de juro, SUV nada de braçadas

    22/05/2025
  • 2

    Jeep terá série especial e confirma lançamento do Avenger

    19/05/2025

Mapa do Site

  • Sobre
  • Livro Claudio Carsughi – ‘Meus 50 Anos de Brasil’
  • Anuncie
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

@‌2024 - Todos os direitos reservados a Carsughi. Desenvolvido por Studiogyn soluções para web

Você também pode gostarx

Stellantis anuncia pacote de novidades e híbridos

Alta na procura por serviços de câmbio automático impulsiona oficinas especializadas no Brasil

Em maré alta de juro, SUV nada de braçadas