Essa é a versão mais barata da Nissan Frontier que inclui, de série, o belíssimo conjunto ótico de 4 projetores Full-
Led, bancos com tecnologia gravidade zero e chave presencial. Abaixo dela, vem a Attack que manteve o
farol do modelo antigo e ainda precisa girar a chave pra dar partida.
Só por estes dois itens já vale a pena a versão Frontier XE, apesar de todas versões virem mais recheadas nesta nova atualização, até mesmo na versão para o trabalho ‘S’ com motor de apenas um turbo, menor potência (163cv) e câmbio mecânico de 6 velocidades, vem multimídia 2din com bluetooth, controle de cruzeiro e os mesmos 6 airbags das outras
versões.
Existe ainda a Nissan Frontier SE que é uma versão para trabalho com mais requinte, porque conta com o motor
de 190 cavalos bí-turbo, cambio de 7 velocidades automático e rodas de liga de 17”. Já o novo seletor de condução é entregue a partir da versão Attack, ficando de fora apenas a S e SE. Com o novo seletor de terrenos, é possível selecionar Sport para ter respostas mais agressivas, off road para começar a diversão e uma muito útil que é Tow, para carregar ou puxar muito peso em baixa velocidade, como uma carretinha carregada por exemplo. Já a seleção padrão chamada de Standart é para uso cotidiano e que em toda nova partida já vem selecionada, independe da qual foi usada por último.
Freios a disco no eixo traseiro é um diferencial entre suas concorrentes, tornando muito mais segura e também com menor manutenção, dada a eficiência do sistema de discos e pastilhas se comparado às panelas e lonas. Em uso normal, a manutenção de troca de pastilhas desse sistema traseiro, deve acontecer somente próximo aos 100 mil km, já as lonas duram menos de 60 mil km, se não tiver que revisar antes.
E assim é a Nissan Frontier, que foge do – mais do mesmo – e continua inovando. Prova disso é a suspensão traseira que já era boa e ficou ainda melhor com a nova calibração e amortecedores, deixando ainda mais confortável, graças às molas helicoidais e braços multi-link, além de mais segura, claro. O chassi que já estava super resistente, recebeu ainda mais reforço no duplo C, aumentando a rigidez e a capacidade torcional. Vale destacar que este item recebe melhorias e reforço em todas as atualizações.
Já na dianteira, a suspensão também melhorou, mas não o suficiente para eliminar o efeito elástico, já que
a frente afunda fácil dependendo da frenagem ou balanço. O bom conforto ao rodar em asfalto liso deve
estar diretamente relacionado a isso, mas para o fora de estrada, seria melhor que fosse um pouco mais
firme.
Na média geral, a picape melhorou bastante se comparada à geração anterior, principalmente no offroad.
Quando no lançamento, entramos em um parque fechado em Foz do Iguaçu onde havia várias viaturas
do exército por lá, sendo Toyota Bandeirantes, Agrale Marruá e Unimog, todos com os pneus emplastrados
de barro argiloso que escorrega e gruda. Quando vi, imaginei que estávamos entrando em uma roubada e
que sairíamos de lá puxados pelas viaturas no cair da noite, mas não, as picapes passaram até com uma
certa facilidade, o que me surpreendeu, além disso existiam pessoas dirigindo com zero experiencia no off
road e chegaram no destino final, com o coração mais acelerado que o carro, mas passam bem.
Passados seis meses do lançamento, recebo essa versão XE para avaliação, a qual fiz na montanha com solo
molhado e o resultado veio só para confirmar sua capacidade e mostrar que, além disso, ainda é um carro
bom de guiar e fácil de conviver, incluindo cidade, trânsito e estacionamento.
Os preços sofreram atualização desde o lançamento e conforme o site do fabricante, os valores iniciais
são:
Frontier S (custava 230.197 e agora custa 244.290) mais voltada para o trabalho ou off road extremo,
conta com motor turbo de 163cv e câmbio manual de 6 velocidades, rodas de aço de 17″;, Som 2din com
bluetooth, controle de cruzeiro e 6 air bags;
Frontier SE (custava 258.590 – 266.890) para quem quer trabalhar com mais conforto e potência, 190cv do
bi-turbo e cambio de 7 velocidades automático, além de roda de liga 17″;
Frontier Attack (custava 263.648 e agora custa 274.890) aventureira de entrada, com o novo seletor de
modo de condução, tela tft, nova roda 17″;, barra de teto e estribo lateral;
Frontier XE (custava 278.942 e agora custa 290.890) já vem com mais tecnologia, keyless e botão de start,
roda de liga 18″, conjunto ótico de 4 projetores, lanterna em led, sensor de chuva e bancos com acabamento premium e tecnologia gravidade zero NASA; (*) Não vai ter teto solar, sistema de monitoramento dos pneus, pacote safety shield, pneu ATR e bloqueio de diferencial traseiro, sendo estes dois últimos itens, exclusivos da versão Pró-4x.
Frontier Platinum (314.590 – 323.890) é quase uma Pró-4x de terno, com tudo que tem na Pró-4x, menos
o bloqueio de diferencial. Visualmente cheia de cromados, teto solar, sistema de monitoramento de
pressão dos pneus, pacote Safety shield e rodas de 18″; com pneus urbanos;
Frontier Pró-4x (314.590 – 323.890) é para o desbravador que não abre mão de requinte e tecnologia,
além do visual diferenciado. Rodas de 17″; com pneus Pirelli Scorpion ATR, teto solar e bloqueio de
diferencial traseiro exclusivo.
O novo volante, herdado do Kicks, fez rejuvenescer a cabine, já que visualmente não houve tanta
mudança, mas ganhou um bem vindo cluster digital no centro do painel de instrumentos e assentos
melhores. O design é gosto pessoal, mas para mim, a Frontier é dona do mais belo desenho,
principalmente na versão Pró-4x com sua pintura exclusiva Cinza Shark, você concorda? Sem dúvida
alguma, é uma das melhores picapes do mercado.
@FlavioVerna4x4