Após um período de poucas finalizações e gols, o ataque do Corinthians deu uma resposta ao torcedor. O trio ofensivo formado por Willian, Roger Guedes e Yuri Alberto se apresentou mais leve, com bastante mobilidade e com os jogadores à vontade em suas respectivas posições.
Contra o Coritiba, foram 19 finalizações (seis no alvo) e três gols. Me chama a atenção um contragolpe alvinegro, ainda no primeiro tempo, em que Yuri Alberto serve Willian, que bate cruzado para a defesa de Muralha. O lance mostra como o novo camisa 7 pode contribuir jogando fora da área, e acionar os pontas.
Antes, quem fazia essa função era Roger Guedes. Ele até se sentia incomodado na posição e se dirigia ao meio-de-campo para articular jogadas. Yuri Alberto pode contribuir mais nesse sentido pelo posicionamento.
Também vale destacar as variações feitas no ataque na etapa complementar. Willian foi pra esquerda, Guedes para o meio e Yuri Alberto pra direita. E o Corinthians operava um carrossel entre os avantes. Interessante.
Fato é que tudo isso se deve à volta dos jogadores que estavam no departamento médico. O time que encarou o Coritiba esteve mais próximo de sua força máxima, e isso significa que era mais criativo.
O próximo jogo é contra o Atlético-MG, fora de casa. É um desafio mais complicado para o Corinthians, mas que colocará esse novo time a uma prova necessária, tendo em vista o número de decisões que tem pela frente — quartas de final da Copa do Brasil e da Libertadores contra Atlético-GO e Flamengo, respectivamente.
No meio de semana, empolgou. Agora, é hora da confirmação.