O Salão do Automóvel de Nova York, aberto até 24 de abril, nem é a maior exposição desse tipo nos EUA, perdendo para o de Los Angeles. Mas depois de dois anos fora de cartaz em razão da pandemia voltou ao esquema tradicional, incluindo atrações paralelas como a maior pista de testes externos para veículos elétricos já criada em um salão desse tipo.
Entre os modelos classificados de exóticos, o mais impressionante ficou com a marca austríaca Deus Automobiles. O projeto do hipercarro elétrico Vayanne teve origem em 2020 e reuniu mais dois nomes de peso: Williams (o braço de engenharia avançada da equipe de F-1) e a Italdesign. Esta casa italiana de desenho e produção em pequena escala conseguiu dar foco na simetria e no símbolo geométrico do infinito tanto na dianteira quanto na traseira.
O Vayanne tem apenas 12 cm de distância livre ao solo. A Deus não forneceu pormenores mecânicos, mas a potência estimada é de nada menos de 2.230 cv e o torque de 204 kgf.m! Assim, a corrida em busca de maior desempenho estende-se também aos elétricos. Até agora as potências declaradas do Pininfarina Battista, do Lotus Evija e do Rimac C Two rondavam 1.900 cv.
As acelerações prometidas são estonteantes: 0 a 100 km/h em menos de 2 segundos. Velocidade máxima superior a 400 km/h. O interior refinado e um quadro de instrumentos totalmente numérico completam o conjunto. O Vayanne só chega em 2025 e apenas 99 exemplares serão fabricados.
Outro modelo elétrico de uma nova marca vietnamita, Vinfast, tem pretensões de exportar para os EUA e Europa. O crossover VF9 desenvolve 402 cv e sua bateria de 106 kWh tem sido o padrão nos modelos maiores e de maior desempenho. Chevrolet e Ford explicitaram a rivalidade elétrica com suas picapes grandes: Silverado (673 cv, na versão com três motores) e F-150 Lightning (570 cv).
Entre os modelos com motor a combustão as atenções se voltaram para o Bronco Raptor (utilitário raiz de mais de 400 cv) e o novo Nissan Z (potência a revelar).
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