A vitória do Palmeiras no clássico contra o Santos evidencia ilustra dois cenários diferentes: um de muita empolgação e outro de bastante preocupação.
Na Vila Belmiro, o alviverde foi melhor. Ao melhor ‘estilo Abel’, de trabalhar bastante a marcação e apostar nas transições rápidas, conseguiu a vitória com segurança. O placar poderia ter sido 3 a 0 para o Palmeiras, e no fim não seria nenhum absurdo, mas Claus anulou um gol alviverde, ainda no primeiro tempo. Em seguida, Rony abriu o placar.
Os maior problemas do Santos eram a lentidão e a falta de compactação. Chegou a assustar o adversário em chances com um voleio de Raniel, uma falta de Marinho e dois chutes de fora da área de Zanocelo e Lucas Braga, obrigando Weverton a operar milagres; mas de resto, a criatividade santista deixou a desejar.
Muitas vezes foi possível observar Marinho isolado na ponta direita, cercado por palmeirenses e sem opção de passe. Isso sem contar as jogadas de levar a bola para a linha de fundo e cruzar para área. Faltava repertório.
A equipe de Abel Ferreira vive um momento muito bom na temporada. Evolui a cada rodada do Brasileiro — não perde há cinco jogos — e está cada vez mais bem preparada para a disputa da final da Libertadores, contra o Flamengo, no dia 27.
Quanto ao time de Carille, a situação não é tão animadora. O alvinegro beira a zona de rebaixamento, com apenas uma margem de cinco pontos sobre Sport (17º) e Juventude (18º), ambos com 30 pontos na tabela — a equipe gaúcha joga amanhã contra o Atlético-GO e pode reduzir a diferença.