Corolla Cross Hybrid (Foto: Divulgação/Toyota)
A Toyota foi no Brasil, a marca pioneira a lançar carros híbridos flex, começando pelo Toyota Prius, que foi o primeiro carro flex também movido a álcool. Frente ao sucesso da tecnologia, ela se estendeu ao líder mundial de vendas da marca, o Corolla sedã, que foi lançado em 2019.
A motorização que equipa o Corolla híbrido flex é composta por um conjunto que reúne dois motores elétricos e um a combustão flex, alimentados por meio de um sistema de freios regenerativos, que acumulam a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, sem a necessidade de uso de fontes externas. Isso, permite até 78% menos emissão de CO2 quando comparado com um veículo flex tradicional. A marca estima que, nos últimos dois anos aproximadamente 5.870 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera. Se considerarmos o portfólio completo da marca incluindo a Lexus, o valor evitado de emissão de CO2 chega a 13.500 toneladas.
Hoje, a Toyota é responsável por aproximadamente 58% das vendas de veículos eletrificados no Brasil, desde 2013 quando lançou o Prius. A meta da marca é ter uma versão híbrida para cada modelo por aqui até 2025. A grande vantagem do uso do etanol é que ele, quando comparado à gasolina, emite 90% menos C02, além de gerar empregos.
Para isso, a Toyota investiu R$1 bilhão em sua fábrica de Indaiatuba, responsável por produzir o Corolla sedã, e R$1 bilhão na fábrica de Sorocaba, para produzir o Corolla Cross, para a modernização de suas plantas. Esses investimentos reforçam o compromisso da marca com a sustentabilidade, além de proporcionar trabalho, pois irá iniciar o terceiro turno na planta de Sorocaba, aumentando sua produção anual em 30%, passando de 122 mil para 158 mil unidades.
Quando o grande objetivo é a capacidade produtiva voltada para um mercado cada vez mais competitivo e eletrificado, a Toyota está pronta para atender à crescente demanda, que, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), projeta um crescimento de 52% na venda de carros elétricos quando comparada com 2020.