Se a Libertadores está cada vez mais dominada por brasileiros, tal teoria parece se estender à Copa Sul-Americana. Athletico e Red Bull Bragantino decidirão o torneio secundário da América do Sul.
No dia 20 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu, as duas equipes brasileiras disputam o título da competição. Fato é que teremos uma Recopa Sul-Americana brasileira. E mais: caso os campeões fiquem bem posicionados na tabela do Campeonato Brasileiro, poderemos ter G9, ou seja, mais representantes do Brasil na Libertadores.
O domínio brasileiro nas competições sul-americanas se dá pelo número de vagas cedidas ao Brasil. Não foi por acaso que tivemos uma semifinal de Libertadores 75% nacional — só não foi completamente caseira porque o Fluminense foi eliminado nas quartas de final. Ter três times de um mesmo país entre os quatro melhores é um feito inédito na América do Sul, e tende a se repetir nos próximos anos.
Tal tendência, de fato, se manifesta na Copa Sul-Americana. E, é claro, não se trata apenas de mais participantes de um mesmo país, mas também de investimentos em futebol. O Red Bull Bragantino disputa a sua primeira decisão continental, devido ao crescimento que teve nos últimos anos e ao bom nível de futebol apresentado nesta temporada. E o Athletico, campeão em 2018, busca o bicampeonato.