Palmeiras e Atlético-MG protagonizaram um duelo de muito equilíbrio e ficaram no empate sem gols, no Allianz Parque. A decisão da vaga na final da Libertadores será decidida na semana que vem, no Mineirão.
Como esperado, na primeira etapa o Palmeiras priorizou a marcação, mesmo jogando em casa, e o Atlético-MG se lançou ao ataque. Time mineiro teve mais posse de bola (55%), mas esbarrou na defesa alviverde. De todo modo, era superior, com mais chances criadas. Quando deu espaços ao adversário, a equipe mandante armava contragolpes rápidos — a transição era a chave da equipe no jogo —, mas não teve sucesso. O diferencial do primeiro tempo foi o pênalti, perdido por Hulk e que fez muita falta no restante da partida.
Para a etapa complementar, o Palmeiras voltou com uma postura mais ofensiva. Aos 19′, Abel sacou Luiz Adriano e Dudu para dar lugar a Wesley e Deyverson. Depois, aos 40′, Gabriel Verón e Patrick de Paula entraram nas vagas de Rony e Zé Rafael. O alviverde teve mais mobilidade na intermediária ofensiva em todo o segundo tempo, e volume no ataque. Mesmo assim, apresentou muitas dificuldades para furar a defesa mineira.
O empate sem gols resume bem o jogo que vimos hoje no Allianz Parque: muito estudo, com protagonismo voltado à marcação, e as duas equipes buscando brechas na defesa adversária. O Atlético-MG teve a melhor chance, num pênalti perdido, que pode fazer falta no jogo da volta.
No Mineirão, o Atlético-MG terá torcida a seu favor. Isso pode se tornar um diferencial. De todo modo, o Palmeiras não jogou bem no Allianz Parque, e o empate sem gols se tornou lucrativo a partir do momento em que Hulk perdeu o penal.
Ficou tudo para a volta.