Um time diferente. Tite precisou fazer uma série de mudanças na equipe titular, o que por um lado dificultou a sequência do trabalho que vinha exercendo desde o início das Eliminatórias. Por outro, deu oportunidades a novos jogadores e ganhou ainda mais opções na caminhada à Copa do Mundo.
Brasil e Chile fizeram um duelo parelho, de muita marcação, nervosismo e nervos à flor da pele com a arbitragem. No primeiro tempo, o Brasil não foi bem. Time novo, demorou para acertar o entrosamento. O lado direito do ataque brasileiro esteve inoperante, e os chilenos terminaram a primeira etapa melhores.
No intervalo, Tite ajeitou a equipe. O estreante Gerson aproveitou muito bem a oportunidade que teve, e junto do ex-companheiro de Flamengo Everton Ribeiro, mudou por completo o ritmo do Brasil na etapa complementar. Neymar, que em tese seria o astro do jogo, foi a maior decepção; totalmente fora de forma, foi o pior em campo.
A vitória simples pode dar a impressão de que o Brasil fez pouco; mas deve-se levar em consideração que jogou fora de casa frente a um adversário complicado. Já são sete vitórias consecutivas nas Eliminatórias, um feito histórico do time de Tite. E mesmo que a Seleção seja mais conservadora, somar resultados positivos é o mais importante.
Domingo tem confronto difícil contra a Argentina. Diferente das rodadas passadas, nesta o Brasil tem uma sequência de três jogos na Data Fifa. Ou seja, com um elenco configurado, terá um período curto para trabalhar para esses compromissos.