Combustíveis seguem acima de R$ 6,00 e R$ 5,00, respectivamente, na média nacional dos primeiros dias de agosto
A Ticket Log (IPTL), empresa que administra transações de litros de combustíveis, informou que o preço médio da gasolina se manteve acima de R$ 6,00 na primeira quinzena de agosto, após novo aumento de 1,03%, em relação ao fechamento de julho. O valor médio pago por litro no País foi de R$ 6,068. No caso do etanol, os postos comercializaram o combustível à média de R$ 5,115, alta de 1,45%.
“Todas as regiões brasileiras apresentaram aumentos tanto no preço da gasolina quanto do etanol. As taxas de alta registradas no Sul e no Centro-Oeste foram acima de 1% para ambos os combustíveis”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.
Assim, a gasolina mais cara foi comercializada na Região Centro-Oeste, à média de R$ 6,201, após o aumento mais significativo do território nacional, de 1,99%, em relação ao fechamento de julho. No Sul, o preço médio do combustível avançou 1,56%, mas o valor por litro foi o menor do País nessa primeira quinzena do mês, a R$ 5,866. Já o etanol mais caro foi encontrado no Nordeste, a R$ 5,371, onde a maior alta foi registrada, de 1,94%. No Centro-Oeste, mesmo com o aumento de 1,63%, o litro mais barato foi comercializado, à média de R$ 4,731.
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Agora, ao fazer a análise por estados, o Rio de Janeiro apresentou a gasolina mais cara do País, a R$ 6,458. Desde o início do ano, é a primeira vez que o IPTL registra o combustível com valor médio mais alto fora do Acre. O estado com o preço médio mais baixo foi o Amapá, onde os postos comercializaram a gasolina a R$ 5,490.
Do mesmo modo, o maior aumento do preço médio da gasolina foi registrado no Distrito Federal, de 4,04% em relação ao fechamento de julho. No Rio Grande do Norte, houve recuo de 1,46%.
Conforme o estudo, o etanol apresentou o valor médio por litro mais alto no Rio Grande do Sul, a R$ 5,870. O combustível mais barato, por sua vez, foi comercializado em São Paulo, a R$ 4,205. No Acre, os postos registraram o recuo mais significativo do País, de 1,12%. O maior aumento foi encontrado no Piauí, de 4%.