Quem imaginaria, um mês atrás, que o Corinthians integraria o G6 do Campeonato Brasileiro? Até então tratava-se de um elenco limitado, com um nível muito baixo de futebol e poucas pretensões na temporada. Era um time perdido, que enfim se reencontrou.
A evolução corintiana está diretamente associada a três fatores: período de preparação, chegada de reforços e sequência na temporada. Por disputar apenas o Campeonato Brasileiro, o Corinthians tem mais tempo para treinar. Nesse sentido, tem vantagem em relação às outras equipes por não se desgastar fisicamente ao longo da semana.
Sobre reforços, Giuliano, embora pareça discreto, é decisivo. Acertou 94% dos passes e 100% de bolas longas nos últimos três jogos. É importante para a marcação, e mais ainda na organização do meio-de-campo da equipe. Ao chegar no clube, surpreendeu a comissão técnica pela ótima condição física, e também vemos isso com clareza em campo.
Por fim, a sequência. Sylvinho conseguiu repetir a escalação por três jogos consecutivos, e o nível de jogo da equipe se manteve estável. O Corinthians vem de uma boa sequência de três jogos, em que a marcação se tornou ponto forte da equipe. O treinador precisou de tempo e de reforços para apresentar resultados, e conseguiu no momento mais crítico de sua atuação à frente do alvinegro.
O Corinthians evoluiu e se reencontrou na temporada. Tem chances reais de disputar a Libertadores, mas ainda está longe de sua performance ideal na temporada. A medida que Renato Augusto for recuperando a forma física e mais reforços puderem chegar, caso como o de Roger Guedes, o alvinegro pode progredir ainda mais e ter uma equipe competitiva.