A Volkswagen é uma das empresas que mais demonstra sua preocupação com o meio ambiente. E isso, é uma resposta ao dieselgate, escândalo em que a marca esteve envolvida de 2009 a 2015 pois usava técnicas fraudulentas para medir a emissão de poluentes.
Assim, focar na redução de emissões de poluentes e na sustentabilidade virou a ordem do dia. A partir de hoje, 7 de julho, a Volkswagen oferece uma calculadora digital para que o usuário analise com qual combustível é mais eficaz abastecer, levando em consideração não só a questão econômica, mas também a emissão de CO2 (dióxido de carbono) de acordo com o combustível escolhido.
Dessa forma o consumidor pode levar em conta os dois fatores, custo x benefício aliado à quantidade de poluentes que seu carro vai emitir.
“É mais uma entre várias ações que estamos tomando com foco na descarbonização. Essa ferramenta, além de ser um facilitador na vida dos clientes, que não precisam mais ficar fazendo contas, ajuda na conscientização em relação à emissão de CO2, o principal gás causador do efeito estufa e das mudanças climáticas, pois mostra a diferença na quantidade de CO2 fóssil que o seu veículo irá emitir com cada combustível”, explica Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.
Portanto, para usar a calculadora, basta buscá-la no aplicativo “Meu Volkswagen”, que já existe e permite a consulta de uma série de dados do veículo.
Assim, basta preencher os respectivos preços do litro do etanol e da gasolina que o aplicativo vai mostrar instantaneamente o resultado.
A marca usa um algoritmo específico para cada versão de cada modelo. Exemplo: é feito um cálculo diferente para o T-Cross 200 TSI Manual, ou uma outra conta para o T-Cross 200 TSI Automático e um outro cálculo para o T-Cross 250 TSI. Isso porque cada aplicação tem características específicas. Além disso, o cliente escolhe qual é o perfil de uso que ele fará com o veículo: cidade, estrada ou misto.
O valor apresentado na ferramenta é uma estimativa da Volkswagen do Brasil, baseada em dados de consumo energético do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do INMETRO e da intensidade de carbono dos combustíveis do programa RenovaBio. Para o etanol, considerou-se a média das certificações publicadas pelas empresas produtoras no instante da definição da metodologia.
No etanol, como sua origem é vegetal, o carbono é proveniente da própria atmosfera, tendo sido “capturado” pela cana de açúcar durante seu crescimento, por meio da fotossíntese. Assim, a combustão do etanol feito da cana não acrescenta carbono de origem fóssil à atmosfera, ao contrário da gasolina, derivada do petróleo.
Neste caso, o ciclo se fecha porque as plantas absorvem novamente o CO2 emitido, na próxima safra.
E além disso, a combustão do etanol reduz em até dez vezes a emissão de material particulado e apresenta muito menos tendência à emissão de hidrocarbonetos por evaporação. Mesmo quando se considera todo o processo produtivo e de transporte até os postos, o etanol, se comparado com a gasolina pura, gera 70% menos emissão de CO2 não renovável na atmosfera. A diferença é brutal, pois quase todo o processo de produção do etanol é renovável. Por isso, acima do resultado de cada combustível, a ferramenta traz a recomendação “Abasteça Consciente”.
Enfim, a tecnologia está cada vez mais próxima do consumidor para fornecer dados e permitir que a escolha pelo combustível seja totalmente consciente.
Quem quiser utilizar, basta acessar o App Meu Volkswagen que está disponível para o sistema Android e, em poucos dias, estará disponível para o sistema iOS.