Pedir pelo fim do VAR no futebol brasileiro é contribuir com a desinformação e com o retrocesso da justiça no esporte. Trata-se de um recurso mal explorado no Brasil. Ao invés de abolir o vídeo-árbitro, é melhor investir na preparação da arbitragem e aprimorar o protocolo seguido até aqui.
O erro grave ocorrido no clássico entre São Paulo e Palmeiras, hoje, no Morumbi, reflete esse problema. O VAR é usado como muleta para arbitragem e não como um corretor de erros grosseiros. Por ser tão utilizado, esse sistema ganha protagonismo e decide jogos, nem sempre da melhor forma.
Enquanto o protocolo de uso do VAR no Brasil não for revisto, a discussão sempre será a mesma. Na Inglaterra, por exemplo, o VAR aciona o árbitro principal da partida somente em casos de erros muito claros. Assim, a arbitragem de campo tem mais autonomia para apitar.
Ainda estamos longe do ideal.