Foi no sufoco! O Brasil venceu o Chile por 1 a 0 e está na semifinal da Copa América. Vai enfrentar o Peru, adversário da final do continental de 2019.
O Chile foi um adversário que impôs muitas dificuldades, e por mais que Tite tenha feito testes na primeira fase, a Seleção não brilhou. Essa está longe de ser uma referência de atuação do Brasil.
A Seleção não está pronta. Precisa de mais variações (ou ajustes táticos) dentro de uma mesma ideia. Hoje foi um 4-3-3 que alternava com 4-1-4-1 e um 4-2-4. É pouco. Sabemos que o Brasil pode atacar num 2-3-5, mas sabemos que o time de Tite só faz isso frente a adversários bem mais fracos.
Fazer uma linha de seis no ataque (com Danilo, Jesus, Firmino, Neymar, Richarlison e Lodi) até pode ser interessante, dependendo da ocasião; mas aconteceu em poucos momentos, e a criação acabou se concentrando pelo centro do campo e pouco pelas pontas — Renan Lodi estava cauteloso na defesa também.
Com dificuldades
Mais fechado, o Chile jogava para tirar a velocidade do Brasil e encontrar espaços, em meio à defesa alta brasileira. Conseguiu alguns lances de perigo no primeiro tempo com Vargas.
Para o segundo tempo, Tite sacou Firmino — que não estava bem — e lançou Paquetá, que logo marcou o gol da vitória. Gabriel Jesus foi expulso, o que dificultou as ações do Brasil no jogo.
Ademais, outro complicador da partida foi o gramado do Nilton Santos. Tite apelou sobre isso na coletiva e pediu “um campo melhor” para o Brasil jogar na competição. Desde o início da competição, esse mesmo ponto foi motivo de reclamação de Messi.
Realmente, o gramado do Nilton Santos vai na contramão do bom futebol. Já o Brasil, segue no caminho, mas longe do destino.