O Mini sempre foi um carro extremamente tradicional desde seu lançamento. Ele surgiu no pós 2a guerra, sendo uma proposta de um carro pequeno, porém espaçoso por dentro, para quatro pessoas. Assim, ele seguiu por anos, virando até estrela de cinema, na série do famoso Mr. Bean, dentre outros filmes em que ele apareceu.
No entanto, com o surgimento do novo movimento que, especialmente na Europa, vai acabar com a produção dos carros à combustão, o Mini não podia ficar de fora e se tornou 100% elétrico, entregando potência, força, porém pouca autonomia.
Podemos entender como um dos motivos da baixa autonomia, o tamanho do carro, visto que as baterias que carregam os carros elétricos são um bloco de módulos, que ocupam normalmente todo o assoalho do mesmo.
Dessa forma, o carrinho importado para o Brasil e produzido em Oxford, no Reino Unido, veio trazer emoção a quem gosta de velocidade e torque, tendo um motor com potência máxima de 184 cv a 7.000 rpm e 270 Nm de torque. O resultado disso é um aceleração imediata ao pisar no acelerador do Mini Cooper S E, fazendo de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e a velocidade final é limitada em 150 km/h. Nada mal, não é?
Com relação ao modelo à combustão, ele ficou 1,8 cm mais alto e o centro de gravidade com 3 cm mais baixo.
Para não perder espaço no porta-malas, o Mini Cooper S E vem com pneus run flat, aquele que se furar, você ainda pode rodar aproximadamente 80 km com ele até parar num lugar seguro e usar o compressor que vem junto com o carro para enchê-lo.
Outra característica do Mini Cooper elétrico é ter um gerador de som VSG, que é acionado entre 0-30 km/h emitindo um barulho para que ciclistas e pedestres possam escutar o carro se aproximando.
Os preços partem de R$ 239.990 e vão até R$ 269.990 para a versão de topo.