Neste domingo teremos a repetição do GP do último domingo, com apenas duas mudanças: o nome (em lugar de GP da Estíria chamar-se-á GP da Áustria), e o tipo de pneu a ser usado. Esta última mudança foi introduzida pela Pirelli, com um composto mais macio, de forma a oferecer às equipes uma possibilidade a mais de estratégia, eventualmente dois pit stops em lugar de um só.
Quanto ao prognóstico, será ainda uma vez favorável à Red Bull que neste momento superou a Mercedes. Aliás, o chefão da firma da estrela solitária, Toto Wolff, parece não ter aceito pacificamente o ocorrido e não perde oportunidade para levantar alguma suspeita quanto a eventuais irregularidades do adversário. Começou com a asa traseira que flexionaria demasiadamente, tornando-a de fato móvel, depois foi a vez da pressão dos pneus, que sendo mais baixa do permitido possibilitaria uma maior área de aderência dos pneus ao solo.
Na verdade, os progressos da Red Bull vem continuando desde o ano passado, com a troca da suspensão traseira e a melhorada eficiência aerodinâmica, onde a diminuição de carga na traseira não prejudicou nada, além da alcançada confiabilidade de todo o conjunto. A este respeito não se pode esquecer que no ano passado a Red Bull tinha lamentado 7 abandonos em 34 GPs, quase 21% do total, enquanto este ano ocorreu apenas 1 vez em 6 GPs (isto é 6,25%). Com isso ganhou 5 GPs em 8, as últimas 4 vitórias tendo sido consecutivas.
Se somarmos a isso os evidentes progressos do motor Honda, fica claro que hoje a Red Bull é mais competitiva que a Mercedes e favorita, com o ótimo Verstappen, para ganhar o Mundial.