Divulgação/VW
Quem disse a era da Volkswagen Kombi havia acabado? Pois é, a marca alemã apresentou a versão 2022 da saudosa “Perua“. Mas, já de antemão, ela não vai dar o ar da graça no Brasil. O modelo, que será lançado no fim do ano, acaba de ser apresentado na (e para a) Europa. Aliás, trata-se de um veículo completamente diferente. A Multivan (como é chamada por lá), tem desenho inovador e motorização eletrificada.
A base agora é na plataforma modular MQB. Ou seja, a van quadradona tem a mesma origem, por exemplo, do esportivo Audi TT ou do hatch Polo. E é justamente por essa característica que há expectativa de um comportamento mais parecido ao dos carros – bem diferente da “Velha Senhora”, que era incomparável.
Assim como na versão topo de linha do recém-lançado Taos, a novata tem um filete iluminado por LEDs que cruza a dianteira de uma ponta a outra. LEDs também são usados na lanterna traseira da Kombi 2021. E tem até spoiler.
Foto: Divulgação/VW
Kombi vem cheia de versatilidade
Além do amplo espaço interno, a Multivan T7 (sigla usada para especificar sua sétima geração) tem funcionalidade de sobra. Ao centro, por exemplo, um trilho permite que o encosto central deslize por todo o interior. Ou seja, pode ser um descansa-braço para os ocupantes da dianteira, ou servir como mesa para quem vai atrás, entre outras possibilidades. Cabem até sete passageiros e os assentos da segunda fileira podem girar 180 graus. Versatilidade é a palavra.
Ainda na parte de dentro, o volante tem três raios, mas – diferente da conhecida Kombi, que ficou por 56 anos no Brasil – o quadro de instrumentos é digital, com tela de 10,25 polegadas. No centro do painel, outra tela, essa, com 10″ e tecnologia touch screen.
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Motorização
No total, serão três opções de alimentação para os motores: gasolina, diesel e híbrida. Nas duas primeiras, turboalimentação, litragem entre 1,5 litro e 2,0 litros, e potência de, no máximo, 204 cv. Nestes casos, o câmbio é automático de dupla embreagem e sete marchas.
Porém, a versão mais futurista (eHybrid) chega – pela primeira vez na história do modelo – unindo o motor 1.4 TSI turbo a gasolina (150 cv) a um elétrico. A potência combinada é de 218 cv. A autonomia com eletricidade não deve ultrapassar os 50 km. Sabe-se, entretanto, que a parte mecânica conta com a transmissão automática de seis velocidades. A bateria de íon de lítio (sob o assoalho) tem 13 kWh. A estimativa de preços ainda não foi anunciada. Pena que essa Kombi está longe do Brasil…
