Ford Maverick, Hyundai Santa Cruz e Volkswagen Tarok. A princípio, todas são picapes intermediárias, prontas para duelar com a Fiat Toro no Brasil. Agora, mais uma integrante se junta à esse grupo: a Chevrolet Montana.
É isso aí, a Chevrolet bateu o martelo e resolveu ressuscitar o nome Montana (veja abaixo). Até maio, tratava-se de uma picape compacta, concorrente de Fiat Strada e Volkswagen Saveiro, mas que não andava nada bem das pernas, com pouquíssimas unidades vendidas mensalmente.
Deixando o passado de lado, a GM agora quer focar numa picape maior e com atributos suficientes para conquistar a clientela que ainda não pode pagar pela Chevrolet S10. O foco está tão forte que a montadora vem aproveitando a ociosidade da fábrica de São Caetano do Sul (no ABC paulista) – por causa da falta de semicondutores – para fazer o rearranjo necessário da planta. É de lá que vai sair a novata. Não se sabe ao certo quando isso vai acontecer, mas expectativas apontam para o ano que vem.
Revelação do nome
Durante um vídeo divulgado pela GM nas redes sociais para, no entanto, mostrar as obras de modernização do complexo, o presidente da GM do Brasil, Carlos Zarlenga, confirmou que a picape se chamará Montana.
“É super importante para nós esse novo produto, é super importante para a presença da GM no Brasil. Nós estamos muito comprometidos com a nossa presença no Brasil. E eu acho que a nova Chevrolet Montana vai fazer uma enorme diferença no nosso portfólio”, disse o presidente, durante o vídeo de 1 minuto.
Com base na plataforma GEM – a mesma de Onix e Tracker – a nova Montana tem base monobloco. Isso, todavia, deve render a utilização do mesmo motor 1.2 turbo de 133 cv de potência máxima do irmão SUV. Cabe recordar que a picape é fruto do plano de investimento de R$ 10 bilhões da montadora no Brasil.