(Foto: Reprodução/Chelsea F.C.)
Eu sou muito fã do Kanté! Joga simples, joga fácil e joga muito! Melhor jogador nas partidas de ida e volta da semifinal da Champions League, e maior representante de um time que se destaca pela organização tática.
Tuschel faz um trabalho excepcional nesta Champions. Defensivamente, o Chelsea é um caso de muito sucesso: sofreu apenas 10 gols em 24 jogos — no meio do caminho teve uma catástrofe contra o West Bromwich, sofrendo cinco gols.
E foi justamente a organização o grande diferencial da partida contra o Real Madrid. Zidane fez uma confusão inexplicável na escalação. A zaga foi o maior problema: Sérgio Ramos estava há dois meses sem jogar; Mendy não estava bem e o lado direito não tinha lateral. Vinícius Jr., que é ponta esquerda, aberto pela direita e teve atuação nula. Hazard jogou mais por dentro e tambem não foi bem — já não vinha bem.
As apostas de Zidane se tornaram um verdadeiro colapso. Muito diferente do esquema de Tuschel, que tem sucesso graças às fases de Kanté, Mount e Jorginho — Rudiger também é um destaque defensivo. O Chelsea se defende muito bem e realiza transições rápidas ao ataque, compacto. A única preocupação é a finalização: Werner, embora tenha marcado hoje, não é o mesmo da época do Leipzig. Pulisic seria a melhor opção.
Teremos uma final inglesa no dia 29. Assim, como foi Liverpool x Tottenham e Chelsea x Manchester United, essa decisão que se aproxima também promete ser histórica. Um grande jogo, e um duelo particular entre dois fantásticos treinadores.
