O Palmeiras vencia o Universitario por 2 a 0 até os 18′ do segundo tempo, quando Empereur foi expulso. No lance seguinte, aos 19′, o clube peruano diminuiu o placar. Aos 21′, Danilo ajeitou a bola com o braço e o juiz apitou o pênalti. Gutiérrez deixou tudo igual na partida.
Em três minutos, o alviverde foi de um jogo absolutamente controlado a um possível vexame. Até porque o Universitario é pior que o Palmeiras. Era, de fato, um confronto para o time brasileiro estrear na Libertadores com uma vitória de, no mínimo, 3 a 0 — vantagem que seria tranquilamente assegurada se a bola de Luan, nos instantes finais do primeiro tempo, não tivesse resvalado no travessão.
É importante destacar a formação com três zagueiros do Palmeiras. Melhorou a compactação da equipe e a troca de passes no meio-de-campo. Tem variação com as subidas dos laterais, e Gustavo Gómez muitas vezes jogava mais adiantado que parecia um volante. O lançamento preciso de Luan, no lance do segundo gol, ilustra bem como a saída de bola palmeirense pode ser um trunfo dessa formação.
Por fim, o final feliz. O Palmeiras conseguiu o desempate no último minuto da partida. O que dificultou foram lances individuais dos defensores. As mexidas de Abel Ferreira eu tenho dificuldades para entender muitas delas, mas no fim uma deu certo. A estrela de Renan brilhou, e o alviverde escapou do vexame.