Portal Carsughi
  • Home
  • Fórmula 1
  • Carro
    • BYD
    • Caoa Chery
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • GWM
    • Honda
    • Hyundai
    • Jeep
    • Nissan
    • Renault
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Ver mais…
      • Audi
      • BMW
      • Chevrolet
      • Citroen
      • McLaren
      • Mercedes
      • MINI
      • Mitsubishi
      • Peugeot
  • Moto
    • Motociclismo
    • MotoGP
  • Futebol
    • Copa das Confederações
    • Copa do Brasil
    • Copa do Mundo
    • Champions League
    • Copa Sulamericana
    • Brasileirão
    • Libertadores
  • Outros
    • Entretenimento
    • Stock Car
    • Gastronomia
    • Turismo
    • Tecnologia
  • Vídeos
  • Anuncie
  • Livro
Portal Carsughi

  • Home
  • Fórmula 1
  • Carro
    • BYD
    • Caoa Chery
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • GWM
    • Honda
    • Hyundai
    • Jeep
    • Nissan
    • Renault
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Ver mais…
      • Audi
      • BMW
      • Chevrolet
      • Citroen
      • McLaren
      • Mercedes
      • MINI
      • Mitsubishi
      • Peugeot
  • Moto
    • Motociclismo
    • MotoGP
  • Futebol
    • Copa das Confederações
    • Copa do Brasil
    • Copa do Mundo
    • Champions League
    • Copa Sulamericana
    • Brasileirão
    • Libertadores
  • Outros
    • Entretenimento
    • Stock Car
    • Gastronomia
    • Turismo
    • Tecnologia
  • Vídeos
  • Anuncie
  • Livro
Industria Automobilistica

Consumo de combustível: por que será que não estou nunca satisfeito com meu carro?

por Gilberto Geri 19/04/2021
por Gilberto Geri 19/04/2021
Compartilhar
FacebookTwitterWhatsapp
Consumo de combustível

Foto: Reprodução

Leitores, vou me arriscar num tema que certamente vai gerar discussões pois afeta o bolso do usuário, não é verdade?

Bem, na minha experiência em indústria automotiva, tive que pesquisar muito sobre as razões dos consumidores reclamarem do consumo de combustível dos seus carros e com razão, afinal, o consumidor é sempre a razão de qualquer negócio e deixá-lo insatisfeito é uma coisa muito ruim.

Eu também sou consumidor e dos mais críticos possíveis. Dizem que como bom italiano, sou demais às vezes, porém aqui eu quero tentar explicar alguns fatores e quem sabe, convencer vocês que o consumo do seu carro não é tão ruim ou ao menos compreender as razões.

Há várias razões para que o consumidor ache seu carro “beberrão”, vou tentar colocar todas as que conheço em perspectiva aqui.

1) Meu carro anterior gastava menos;

2) Meu carro não faz o consumo que a etiqueta de consumo diz;

3) Meu carro é classificado como letra “A” no consumo, mas não concordo;

4) Meu carro anterior andava uma semana sem abastecer e agora rodo só 5 dias.

Antes de mais nada, vamos entender o consumo de combustível, como ele acontece e vamos nos ater aos motores de ciclo Otto flex.

+ Leia também: 9 truques que mostram se o carro teve a quilometragem adulterada

Um conceito importante é entender que o consumo de álcool será sempre maior do que com a gasolina. Por que? Pura física. Para se ter a combustão ideal de qualquer combustível, é necessário que a relação combustível/ar seja a ideal. O que significa isso?

– Para a gasolina, a fração ideal é de aproximadamente 12/1, ou seja, 12 porções de ar para uma de gasolina.

– Para o álcool, a fração ideal é de aproximadamente 9/1, ou seja, 9 de ar para uma de álcool.

Ou seja, para se andar com álcool, devemos ter algo como 30 a 35% de consumo pior por conta da razão estequiométrica.

Como se mede o consumo de combustível?

Uma delas é simplesmente olhar o consumo médio no computador de bordo (vários carros hoje já tem este computador) ou encher o tanque, rodar um tanto, encher novamente e aí fazer a conta de km dividido pela quantidade de litros para novo enchimento.

Definidos estes conceitos básicos, vamos aos tópicos que listei acima:

1) Meu carro anterior gastava menos

Vários fatores podem influenciar nessa conclusão, mas há que se levar em conta se você não trocou, por exemplo, um carro leve e pequeno por um mais pesado ou um popular por um SUV.

Também deve-se levar em conta se o carro anterior não era com câmbio manual ou dupla embreagem e o novo com câmbio automático.

Câmbios automáticos podem gerar uma degradação expressiva no consumo de combustível devido ao conceito de operação, que é menos eficiente que um câmbio normal ou dupla embreagem.

2) Meu carro não faz o consumo que a etiqueta diz

Vamos antes entender o que é aquele valor declarado na etiqueta.

Uma resolução do CONTRAN estabeleceu que todos os veículos ciclo Otto devem ter publicado o consumo em determinadas condições que são padrão a todas as montadoras.

O consumo é medido em dinamômetros de rolo onde as rotas (perfil de estradas) são simuladas através de cargas “de frenagem” que são colocadas nos rolos, ou seja, o veículo tem que vencer estas cargas para manter as velocidades do procedimento.

As rotas são definidas como de “rota cidade” e “rota estrada” e as velocidades são fixas nos trechos para todos os veículos, ou seja, simulam o uso anda e para estas condições, independente do fato de serem esportivos, SUV ou picapes.

Os testes são feitos em condições estabilizadas de temperatura (algo ao redor de 22ºC) e via de regra por técnicos que fazem somente esta função de rodar os carros no ciclo, ou seja, “pés de ouro”.

Este ciclo foi desenvolvido para se determinar o nível mínimo de emissões de poluentes que são o monóxido de carbono CO, hidrocarbonetos HC, óxido de nitrogênio NOx, material particulado e aldeídos, e do mesmo ciclo se tira o consumo de combustível, com álcool e gasolina. Os valores de consumo, entretanto, são muito melhores do que um usuário conseguiria atingir na vida real e por esta razão, é aplicado um fator onde estes números são reduzidos para algo mais próximo do mundo real, considerando ainda que no teste.

O ar condicionado ficar o tempo todo desligado também ajuda no consumo.

Outro fator que temos que levar em consideração é o fato de que a fase em que o motor do carro está frio é só no começo do teste. Aí vem um outro probleminha… Melhor contar já!

Na fase fria, a mistura estequiométrica que falei pra vocês que era 12/1 ou 9/1, então ela é muito mais rica quando o motor não está ainda na temperatura ideal, o que faz com que na “fase fria” o consumo seja pior.

Outro ponto que não falei ainda é que quando você pisa fundo, a mistura também fica rica.

Portanto, se você usa o carro em percursos curtos, tipo para ir na padaria e voltar ou ainda usar muito o “pé embaixo”, seu consumo nunca será igual ao mostrado na etiqueta.

3) Meu carro é classe “A” na etiqueta, mas não concordo

A classificação de classes obedece a alguns fatores para que sejam comparados carros de mesma categoria.

Um carro classe “A” sendo SUV será muito mais “beberrão” que um classe “A” popular. Isto posto, atente-se se você não está esperando que um carro pesado, automático tenha o consumo de um carro popular, por exemplo.

Os fatores acima também se aplicam neste item.

4) Meu carro anterior rodava uma semana antes de reabastecer e este 4 dias

Pode acontecer do novo carro ter tanque de combustível menor que o anterior, aí vai ter mesmo que visitar mais o posto. O lado positivo é que você vai estreitar a amizade com o frentista…

Dicas para um consumo menor:

Independente de qual carro você tiver estes conselhos são importantes.

∙ Evite utilizar seu carro em percursos muitos curtos, isto faz com que você ande muito tempo na fase fria e portanto “mistura rica”;

∙ Não estique marchas além do necessário, normalmente a troca ideal é ao redor da rotação de torque máximo do motor;

∙ Se puder trocar de marcha em rotações mais baixas, ainda melhor;

∙ Não ande mais rápido do que a via permite, caso contrário, além de gastar mais combustível, vai gastar mais os freios, freando mais do que necessário;

∙ Não utilize o ar condicionado se estiver com vidros abertos. Lembre-se que o ar condicionado “rouba” potência do motor (pode chegar a 7CV…) e, portanto, precisará de combustível para compensar;

∙ Não acelere seu carro desnecessariamente, por exemplo, parado no semáforo;

∙ Verifique a calibragem dos pneus ao menos mensalmente;

∙ Se possível, utilize pneus “verdes”, que são pneus com sílica e reduzem o arrasto de rolagem. Estudos mostram que estes podem gerar redução de consumo em algo como 2 a 4% dependendo das condições de uso;

∙ Se não liar para uma pequena degradação no conforto de rodagem, aumente a pressão dos pneus em algo como 3 PSI;

∙ Evite acelerar com o máximo de pedal (pé em baixo) pois a mistura fica rica, aumentando o consumo. Prefira reduzir marcha.

*As opiniões manifestadas nesse texto são de responsabilidade exclusiva do autor.

álcoolcombustívelconsumoetanolgasolina
Gilberto Geri

Gilberto Geri é apaixonado por carros e automobilismo, engenheiro mecânico graduado em 1987 pela UMC com MBA pela GV em 2006. Trabalhou 37 anos em montadora de veículos multinacional no Brasil e tem várias experiências internacionais. Atuou na área de desenvolvimento de atributos veiculares, notadamente Dinâmica e NVH (Vibrações e Ruidos) mas atuou com gerente em todas as áreas de atributos.

Anterior
Mobilidade inteligente e veículos autônomos: o impacto das novas tecnologias na vida das pessoas
Próximo
Conheça os 10 SUVs mais e menos valorizados após um ano de pandemia

Você também pode gostar...

Produção de veículos no primeiro quadrimestre: a maior em seis anos

Híbridos plug-in lideram a preferência de eletrificados

Ferrari lança 296 Speciale com motor híbrido e até 880 cv de potência

GWM vai produzir picape e SUV inédito em São Paulo

Jeep Renegade ganha série especial; confira os diferenciais

VW Nivus GTS na medida certa e estilo correto

Redes Sociais

Facebook Twitter Instagram Youtube

Publicidade

CANAL NO YOUTUBE

Livro

Publicidade

Colunistas

Claudia Carsughi
Claudio Carsughi
Eduardo Pincigher
Fernando Calmon
Gabriella Carsughi
Jaroslav Sussland
Lucia Camargo Nunes
Milad Kalume Neto
Odoardo Carsughi
Pedro Kutney
Renato Bellote
Roberto Takaki

Publicidade

Sobre Claudio Carsughi

Carsughi

Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

Populares

  • 1

    Fusca 4 portas: um projeto inusitado nas ruas de São Paulo

    10/05/2025
  • 2

    Ferrari lança 296 Speciale com motor híbrido e até 880 cv de potência

    15/05/2025

Mapa do Site

  • Sobre
  • Livro Claudio Carsughi – ‘Meus 50 Anos de Brasil’
  • Anuncie
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

@‌2024 - Todos os direitos reservados a Carsughi. Desenvolvido por Studiogyn soluções para web

Você também pode gostarx

Produção de veículos no primeiro quadrimestre: a maior em seis anos

Híbridos plug-in lideram a preferência de eletrificados

Ferrari lança 296 Speciale com motor híbrido e até 880 cv de potência