O Palmeiras superou o Grêmio e conquistou a Copa do Brasil pela quarta vez em sua história. Venceu porque é melhor que o time gaúcho, e isso ficou muito claro em 180 minutos.
Em Porto Alegre, o Grêmio passou a maior parte do confronto com um jogador a mais em campo, e ainda assim jogou mal. O Palmeiras, pelo número de chances claras desperdiçadas, poderia ter saído com uma vantagem maior.
O Palmeiras é muito perigoso em contra-ataques. Isso porque abaixa as linhas de marcação e, quando rouba a bola, faz a transição com muita velocidade ao ataque. É o diferencial dessa equipe. E assim saíram os dois gols desta noite, no Allianz Parque.
No primeiro gol, Raphael Veiga partiu em velocidade do campo de defesa — tão rápido que escapou da falta do adversário — e serviu Wesley para abrir o placar. No segundo, Rony foi ágil no contragolpe para fazer ligação a Willian, que deixou Menino em boas condições de dar números finais à partida.
E aí fica evidente a diferença entre as duas equipes: uma tem um padrão de jogo muito bem definido e efetivo, e por isso foi campeã.
A base vem forte
Os dois gols marcados pelo Palmeiras são de autoria de garotos formados na base do clube. Isso é simbólico. E a campanha alviverde na temporada mais vitoriosa do clube desde 1993, também tem menções a Patrik de Paula, Danilo e Verón.
O Palmeiras fez contratações pontuais para 2020 e investiu na base. A tendência é de manter o mesmo plano para 2021.
Na briga pelo topo nacional
O futebol brasileiro, atualmente, é dominado por dois grandes clubes: Palmeiras e Flamengo. Na temporada 2020, o alviverde ganhou o Paulista, a Libertadores e, agora, a Copa do Brasil. O rubro-negro conquistou o Carioca, a Recopa Sul-Americana, a Supercopa do Brasil e o bicampeonato Brasileiro.
Mês que vem, Palmeiras e Flamengo medirão forças pela Supercopa do Brasil.