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Industria AutomobilisticaToyota

Corolla Cross: afinal, o nome mais ajuda ou atrapalha?

por Zeca Chaves 27/03/2021
por Zeca Chaves 27/03/2021
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As críticas que o lançamento recebeu são culpa do projeto do SUV ou do excesso de expectativa que veio com o batismo?

Toyota Corolla Cross

O Corolla Cross traz o nome do sedã, mas será ele tão parecido assim com o irmão mais velho? (Foto: Divulgação/Toyota)

Quando o mercado descobriu que a Toyota lançaria o Corolla Cross, foi um alvoroço: se o sedã já era um êxito comercial, imagine o que seria sua versão SUV, a configuração mais desejada pelo consumidor brasileiro? E não é que ele acabou de chegar e está longe de ser a unanimidade do velho Corolla?

Não pretendo fazer mais uma análise técnica para se juntar às dezenas feitas na internet, mas precisamos entender por que o SUV não recebeu nas avaliações da imprensa especializada a chuva de elogios que todos esperavam.

A pergunta que fica é: essa decepção de parte da mídia se deve ao projeto do SUV, que estaria abaixo do que a média do segmento proporciona, ou à expectativa dos avaliadores, que estaria acima do que esse SUV deveria oferecer?

Por que as críticas?

Antes de chegar à resposta, vamos conhecer as principais reclamações de quem dirigiu o carro. As mais recorrentes que eu encontrei foram: acabamento simples demais para um veículo a partir de R$ 139.990, baixa altura em relação ao solo para um SUV (16,1 cm, apenas 1,3 cm mais alto que o Corolla), suspensão traseira de eixo de torção (o sedã tem multilink), porta-malas menor que o do Corolla (30 litros a menos, num total de 440) e um anacrônico freio de estacionamento de pedal, em vez da alavanca entre os bancos ou de um sistema elétrico.

Toyota Corolla Cross

Porta-malas do Corolla Cross é 30 litros menor do que o do sedã (Foto: Divulgação/Toyota)

Percebeu que a maioria das críticas surge na comparação com o irmão sedã? O acabamento é equivalente ao VW T-Cross, a altura livre do solo é superior à do Chevrolet Tracker (15,7 cm), o tipo de suspensão é igual ao de Honda HR-V e Hyundai Creta, e o porta-malas é maior que o de Jeep Compass (410 litros), Nissan Kicks (432) e HR-V (437). E o pedal de freio? Bem, aí não tem argumento que salve…

Ficou claro, portanto, que o Corolla Cross está sob fogo cruzado principalmente pelo nome que escolheu. Em vez de usar uma denominação própria para marcar a diferença entre sedã e SUV (como Polo/T-Cross ou Onix/Tracker), a Toyota optou por acrescentar apenas um Cross ao bem conhecido Corolla.

Promessa é dívida

Adotar um nome ilustre, com reputação consagrada na boca do povo, é ao mesmo tempo um bônus e um ônus. Por um lado, vai sugerir ao público que o novato carrega todas as qualidades do nome pioneiro; por outro, cria uma promessa que o recém-chegado terá de cumprir.

Sejamos justos: a Toyota não foi a primeira marca a usar esse artifício de marketing. E posso quase jurar que as outras que o fizeram apanharam mais. A Mitsubishi resgatou o nome de um cupê esportivo aclamado nos anos 90 e acrescentou o Cross para batizar o seu atual SUV, o Eclipse Cross, e só ouviu reclamações. Afinal, um não tinha nada a ver com o outro.

A Ford tem sofrido rejeição semelhante com o SUV elétrico Mustang Mach-E, tentando forçar uma ligação esportiva com o icônico muscle car célebre por seu motor V8, nascido em 1964 e que existe até hoje. A Volkswagen sofreu críticas quando modernizou o Fusca/Beetle, que estava longe da simplicidade e do baixo custo que imortalizou a primeira geração.

Ford Mustang e Mustang Mach-E

Mustang de um lado, Mustang Mach-E do outro: dá para dizer que compartilham a mesma proposta? (Fotos: Divulgação/Ford)

Então quer dizer que a Toyota errou ao recorrer ao sedã para registrar a certidão de nascimento do SUV? O que eu posso garantir é que os jornalistas especializados não são o público-alvo do Corolla Cross. Para falar a verdade, a maioria não gosta de SUV. Se fosse por eles, Toyota Hilux, VW Gol e Jeep Renegade nunca teriam chegado à liderança de seus segmentos, pois esse trio vivia perdendo nos testes comparativos.

O primeiro indício de como será o futuro do Corolla Cross está na sua demanda inicial. A previsão de vendas era de 3,5 mil unidades por mês e a Toyota já registrou 4 mil encomendas confirmadas via internet – e ele ainda nem está nas lojas. Desse total, mais de 40% são da versão híbrida, mais cara (começa em R$ 172.990), enquanto no sedã a taxa é perto de 30%, segundo números da Toyota.

Teste da vida real

Quer dizer que o público já deu seu aval e o triunfo do Corolla Cross está garantido? Quase. Precisamos lembrar de duas coisas: 1) no lançamento de um modelo totalmente novo, é comum as versões mais sofisticadas venderem melhor no início; 2) quase ninguém viu o carro de perto nem teve a oportunidade de dirigi-lo.

A interação com o veículo na vida real pode corroborar seu sucesso ou causar uma decepção no primeiro contato, como ocorreu com o Renault Kwid, que surpreendeu muita gente que foi levada à loja esperando um SUV e encontrou um hatch bem compacto.

Na minha avaliação, a Toyota fez as concessões certas para cortar custos a ponto de entregar um conjunto técnico muito bem acertado e eficiente, embalado pela reputação de confiabilidade da marca a um preço competitivo em relação aos concorrentes. Mas só o público-alvo vai poder validar essa tese e não eu, um mero jornalista especializado que não é fã de SUVs.

*As opiniões manifestadas nesse texto são de responsabilidade exclusiva do autor.

Corollacorolla crossSUVToyota
Zeca Chaves

Consultor do mercado automotivo e jornalista especializado na área há 27 anos, Zeca Chaves é colunista do site Automotive Business, foi editor do caderno Veículos da Folha de S. Paulo e trabalhou por 19 anos na revista Quatro Rodas, onde foi redator-chefe. Acompanhe sua produção no Instagram @zeca_chaves

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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