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Industria Automobilistica

A falta de estratégia para os carros elétricos no Brasil e os riscos para a indústria

por Orlando Merluzzi 02/03/2021
por Orlando Merluzzi 02/03/2021
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Renault Zoe 100% elétrico

Foto: Divulgação/Renault

∙ A incerteza do mercado de veículos elétricos usados e a evolução das baterias
∙ Riscos do Projeto de Lei 304/2017 que proíbe a venda de carros com motor a combustão

O Brasil tem desafios estruturais, sociais, culturais, econômicos e regulatórios para serem transpostos, antes de alcançar o mesmo nível do setor automotivo que as megatendências da mobilidade projetam para os próximos dez anos, nos países desenvolvidos. Energia limpa, renovável, conectividade plena, comportamento do consumidor.

A tecnologia dos carros elétricos, híbridos ou célula de combustível, possui elevadíssimos custos de produção e preços ao consumidor, que não serão reduzidos significativamente nos próximos anos, ao contrário do que se espera. A evolução tecnológica costuma acelerar a obsolescência em detrimento da redução de custos e preços. Dificilmente haverá vendas no mercado interno, em uma escala suficiente que sustente os novos investimentos das montadoras.

Aproximadamente, dois-terços do mercado brasileiro, para carros novos, é composto por veículos com preço público abaixo de oitenta mil reais, algo muito distante da atual realidade dos carros elétricos, que estão na faixa próxima aos duzentos mil reais, os mais baratos. Mesmo que esses preços sejam reduzidos nos próximos anos competirão em, no máximo, 30% do mercado, disputando espaço com veículos movidos a combustão. Muita coisa precisará ser feita em termos de política econômica e estratégia industrial, para que o mercado de carros elétricos possa decolar por aqui.

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Quando as baterias dos carros elétricos serão realmente eficientes?

As vendas de carros elétricos ou híbridos, no mundo, dependeram (e ainda dependem) de fomentos e incentivos fiscais e tributários, promovidos por governos aos consumidores ou às empresas. As contas públicas do Brasil estão severamente comprometidas pelos próximos anos e isso, certamente, será uma barreira ao desenvolvimento do mercado local de veículos movidos a fontes alternativas e energia limpa. Dificilmente poderemos esperar que o governo incentive, com isenção de impostos ou outros subsídios, o novo mercado de veículos elétricos.

O mercado automobilístico brasileiro não comporta uma “virada de chave por decreto”, para uma nova tecnologia, ainda desconhecida, que impactará negativamente na indústria nacional, pois a escala local não sustentará operações de marcas com baixo volume, restando a elas a importação e o risco de abandonarem o país.

A evolução das baterias e a incerteza do mercado de elétricos usados

As vendas dos carros elétricos só irão decolar, de fato, quando reinventarem as baterias. Por enquanto, esses trambolhos íon de lítio com eletrólitos líquidos ou pastosos, que vão de 350kg a 650kg de peso, ainda são o ponto fraco dessa tecnologia e causam dúvidas quanto ao mercado dos carros elétricos usados. Sem o mercado de usados, as vendas de novos não decolam. De toda forma, em alguns anos teremos as baterias com eletrólitos em estado sólido, menores, mais densas, mais duráveis e mais leves.

Essa questão é fundamental, inclusive para o futuro da montagem de veículos elétricos no país. As baterias serão importadas (com a volatilidade cambial que temos) ou teremos fábricas no Brasil? Enquanto o mercado espera que os preços das atuais baterias íon de lítio sejam reduzidos, com o aumento de volume nos EUA, na Ásia e Europa, dezenas de empresas ao redor do mundo começam a dedicar esforços e recursos no desenvolvimento de baterias em estado sólido (solid-state battery-SSB). Com isso, os preços futuros das atuais baterias íon de lítio, talvez não se tornem tão mais baratos quanto se imagina. Ou seja, os carros elétricos, na configuração atual, continuarão caros, comprometendo o futuro mercado de usados, pois, com alguns anos de uso é preciso substituir a bateria, a qual poderá custar mais da metade do valor do veículo usado. A incerteza quanto à depreciação acelerada desse produto, face às novas gerações de veículos elétricos que virão, impedem qualquer projeção de participação em vendas no futuro, para o Brasil, assim como é difícil prever o comportamento do consumidor ao realizar a segunda compra de um veículo elétrico novo, tendo que vender o seu veículo elétrico usado.

É certeza que os atuais veículos elétricos estarão obsoletos até o final da década e as fabricantes precisarão criar sistemas de recompra, ou pacotes de atualização desses veículos, se quiserem assegurar a existência do mercado de “segunda mão”.

Irresponsabilidade e oportunismo

A cadeia automotiva brasileira representa mais de 20% do PIB industrial e deve ser protegida de regulações impositivas que estabeleçam regras inalcançáveis em curto, médio e longo prazos.

Tramita no Senado Federal um perigoso projeto de Lei que institui a política de substituição dos automóveis movidos a combustíveis fósseis. Proíbe a venda de veículos novos movidos a gasolina ou diesel a partir de 2030 e a circulação de qualquer automóvel com motor a combustão a partir de 2040. (Fonte: Agência Senado). Analisei os pontos positivos e negativos do Projeto de Lei nº 304/2017. Vamos a eles:

Pontos positivos

1. Obriga a indústria automobilística nacional a acompanhar a evolução da indústria global, demandando novos investimentos no país.
2. Obriga o setor de telecomunicações a se equiparar aos países desenvolvidos, pois a nova tecnologia, imposta pelo PL, demanda conectividade plena.
3. Eleva o Brasil ao mesmo nível de preocupação com o meio-ambiente dos demais países desenvolvidos e/ou comprometidos com as políticas globais de redução de emissões.

Pontos negativos

1. Não define as políticas fiscais, tributárias e incentivos que tornem o carro elétrico viável economicamente, tanto para o produtor quanto para o consumidor.
2. Não define o destino para mais de 60 milhões de veículos a combustão em circulação no ano de 2040 (projetados), quando a frota será proibida de circular.
3. Coloca sob risco a Petrobrás e as distribuidoras de combustíveis no país.
4. A proibição dos motores a combustão “matará” a tecnologia flex, algo que o Brasil domina, tanto na produção primária do setor sucroenergético, quanto na produção de veículos e no aftermarket, com elevado impacto na economia.
5. O volume de vendas será drasticamente reduzido, afetando o setor automotivo. Haverá demissões.
6. Estabelece, antecipadamente, uma Lei Brasileira sobre uma tecnologia ainda em fase de desenvolvimento no mundo, sendo um produto com depreciação acelerada e evolução constante, principalmente na questão das baterias. Daqui 20 anos a tecnologia e o produto serão outros, completamente diferentes.
7. Não leva em consideração se o mercado consumidor irá aceitar a nova tecnologia.
8. Traz grande risco para a economia, uma vez que o mercado automotivo brasileiro representa menos de 3% das vendas mundiais e os investimentos necessários no parque produtivo não se pagam, podendo afugentar algumas montadoras do Brasil, antes das datas finais, previstas no projeto de Lei.

A referida proposta em tramitação no Senado demonstra desconhecimento sobre os setores industrial, automobilístico e econômico, podendo causar um impacto negativo irreversível para o país. O setor automotivo engloba, montadoras, fornecedores, redes de concessionárias, logística de distribuição e sistemas financeiros agregados, além do fato que, a frota circulante é um patrimônio dos consumidores (proprietários).

Quando falamos em energia limpa e renovável, a estratégia mais adequada para o Brasil deve estar ancorada no etanol para os carros de passeio, apoiando nosso setor sucroenergético, protegendo o patrimônio dos consumidores, o setor de distribuição de combustíveis renováveis e a economia do aftermarket. Em paralelo, mas não de modo exclusivo, uma política para carros elétricos que incentive as fabricantes de veículos e componentes a gerarem empregos no Brasil.

O custo da irresponsabilidade em seguir diretrizes externas, as quais não são adequadas à nossa realidade, pode ser muito elevado para o país, hipotecando o futuro do setor automotivo e de toda cadeia de fornecedores, distribuidores e agentes financeiros.

* Conselheiro de administração, estrategista, consultor e sócio gestor da MA8 Consulting, atua no setor automotivo há mais de 35 anos.

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Orlando Merluzzi

Conselheiro de administração, estrategista, consultor e sócio gestor da MA8 Consulting, atua no setor automotivo há mais de 35 anos.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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