Brenner foi um dos poucos que deram certo no São Paulo em 2020. Foi solução na Copa do Brasil (principal responsável por evitar uma eliminação precoce nas oitavas de final e por levar o time às semifinais) e na ascensão do clube no Campeonato Brasileiro. Agora, o garoto não é nada mais do que solução financeira.
Brenner foi embora. Por US$ 13 milhões (cerca de R$ 70 milhões), tem rumo ao FC Cincinnati, dos Estados Unidos. O acordo do clube norte-americano com o São Paulo ainda inclui US$ 2 milhões (cerca de R$ 10,7 milhões) de bônus se ele jogar 10 partidas,
20% da “mais valia” (valor excedente aos 13 milhões em uma futura venda) e cinco anos de contrato.
O ponto é: o São Paulo vendeu sua joia mais valiosa de 2020, e o que fará com esse dinheiro? Ainda se sabe pouco como a nova diretoria trabalha e como avalia o mercado.
Mais de uma década atrás, o tricolor do Morumbi era o clube que pensava à frente dos demais e trazia inovações ao futebol brasileiro. O receio é de que essa ‘nova política’ seja velha.