Uma final histórica, com um desfecho emocionante e com um herói improvável! E o Palmeiras é campeão da Libertadores!
Fantástica a assistência de Rony para o gol de Breno Lopes, nos acréscimos do jogo. Uma assistência que não condiz com o que foi a partida.
Palmeiras e Santos travaram um duelo nervoso, de muita marcação no meio-de-campo e exagero de faltas. A promessa era de jogo bom e aberto, mas os goleiros mal trabalharam. No primeiro tempo, foram 3 finalizações alviverdes contra uma alvinegra.
As duas equipes, que em fases anteriores priorizavam a posse de bola, apostaram em ligações diretas. Talvez pelo nervosismo da final em jogo único, mas o maior problema dos jogadores, de fato, era se entender com a bola.
E com o jogo infeliz para ambos os lados, vieram as alterações. Lucas Braga entrou na vaga de Sandry, que foi uma boa escolha de Cuca para o começo do jogo. Do lado do Palmeiras, Abel Ferreira optou por Breno Lopes, ao invés de Willian. Destino.
Cuca, no momento mais quente do jogo, foi expulso. Um exagero do árbitro, mas que desconcentrou o Santos. Rony imediatamente tirou proveito da desatenção santista.
“E o Palmeiras no ardor da partida, transformando a lealdade em padrão, sabe sempre levar de vencida e mostrar que, de fato, é campeão”.
Abel Ferreira conquistou seu primeiro título como técnico. Saiu da Grécia para ser campeão continental. É mais um português que leva o futebol brasileiro ao Mundial de Clubes.
Enfim, valeu investimento alto para a formação de um elenco campeão e para a conquista do sonho de conquistar a América. Com méritos!
Não foi a final mais bonita, mas está entre as mais emocionantes. E o que realmente conta é a vitória.
Parabéns, Palmeiras!